Laboratório Pedra Verde

Laboratório Pedra Verde

Hanania Mantoanelli Mongin

OAB/RJ 115.772

 

A cirurgia plástica percorreu um longo caminho nas últimas décadas. Hoje é uma forma de tratamento médico amplamente aceita e utilizada tanto para melhorar a aparência física, quanto para tratar condições médicas. Contudo, com a crescente popularidade da cirurgia plástica, é necessário examinar os limites éticos deste procedimento. 

A cirurgia plástica é um procedimento médico que altera ou repara o corpo por razões médicas ou estéticas. Pode ser utilizado para melhorar a aparência física, corrigir os sinais de envelhecimento, ou para tratar circunstâncias na saúde do paciente. Os procedimentos mais comuns incluem: 

* O aumento dos seios;

* Abdominoplastia;

* Reconstrução facial;

* E rinoplastia. 

Juridicamente, há quem defenda que a cirurgia plástica estética, que visa apenas o embelezamento do paciente – é uma obrigação de resultado – isto é, o médico obriga-se a alcançar um resultado específico. 

Não obstante, o entendimento diverso não diferencia as cirurgias plásticas estéticas das demais categorias cirúrgicas, pois em ambos os casos há riscos e intercorrências, variáveis a cada paciente. Assim, o médico assumiria uma obrigação de meio, devendo apenas utilizar todos os meios ao seu alcance para atingir o resultado final. 

Por isso, é importante compreender os limites éticos da cirurgia plástica, a fim de garantir a “segurança do paciente” e “resguardar o médico” em eventual demanda judicial

O cirurgião plástico deve sempre discutir os potenciais riscos e benefícios com o seu paciente antes de realizar o procedimento. É fundamental que o paciente tenha consciência, por exemplo, do risco de infecções ou cicatrizes. 

Para tanto, o cirurgião plástico precisa obter o consentimento informado do seu paciente antes de realizar qualquer procedimento

Diabetes – O que precisamos saber!

Dra. Ana Paula Galvão

Médica Endocrinologista
CRM 52 50743-0
Formada pela FMC
Mestre em Endocrinologista pela UFRJ

Dra. Ana Paula Galvão

Médica Endocrinologista
CRM 52 50743-0
Formada pela FMC
Mestre em Endocrinologista pela UFRJ

É uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. 

Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, nas crianças, também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.

É fácil ouvir que você tem diabetes? Não. Entretanto, se você tiver informação de qualidade e aprender tudo que precisa para o seu dia a dia com a doença, pode ter uma vida longa, feliz e saudável.

Um simples exame de sangue pode revelar se você tem diabetes. Com uma gotinha de sangue e 10 segundos de espera, já é possível saber se há alguma alteração na taxa de glicemia. Caso a alteração seja considerável, será necessária a realização de outros exames, mais aprofundados.

Uma das coisas mais importantes é controlar o nível de glicose no sangue, para evitar complicações. A medição pode ser feita por meio de um monitor de glicemia  ou glicosímetrio.

Importante: no início, pode haver alguma dificuldade para realizar esse gerenciamento e medição. Isso é absolutamente normal. Não se cobre demais, e em breve, o gerenciamento se tornará algo natural na sua vida.

É importante seguir as orientações para que a medição seja feita nos horários corretos, nas situações corretas e com a frequência ideal. Assim, vai ser possível perceber claramente a interação entre os medicamentos, a atividade física, a alimentação e o modo como você está se sentindo.

* A glicemia normal em jejum não deverá ultrapassar os 100 mg/dL

* Duas horas após uma refeição, a glicemia não deverá ultrapassar 140 mg/dL

Sempre leve o seu monitor e o registro de suas glicemias com você quando for visitar o seu médico. 

Todas as pessoas,

O papel dos nutrientes no desenvolvimento das plantas

Guilherme de Sá Santos

Engenheiro Agrônomo
CREA 2003103285
Graduação na UFES
GR Agrária – Unidade de Tratamento
de Resíduos Orgânicos

Guilherme de Sá Santos

Engenheiro Agrônomo
CREA 2003103285
Graduação na UFES
GR Agrária – Unidade de Tratamento
de Resíduos Orgânicos

Aprendemos na escola, que a cadeia alimentar quase sempre começa com um pequeno ser vivo que alimenta outros seres e assim por diante até alcançar o topo. Na verdade, devemos considerar que a matriz que origina essa relação é o solo, servindo de suporte físico e nutricional para as pioneiras formas de vida vegetal.

Os nutrientes, hora chamados de minerais, possuem uma dinâmica onde se movimentam de um lugar para outro a todo tempo, mesmo que isso passe despercebido a nossa atenção.

Quando restos orgânicos são descartados, aqueles nutrientes estarão incorporados ao solo, podendo servir de nutrição para outras formas de vida. Isso acontece o tempo todo, todos os dias. 

Por isso, a camada superficial do solo chamada de horizonte A, tem em média 30cm e representa a parte mais concentrada em nutrientes. 

Esses materiais orgânicos degradados são reduzidos até se transformarem novamente nos elementos minerais que estão prontos para alimentar outras formas de vida e darem sequência a cadeia alimentar.

Dentro da fisiologia vegetal, os elementos são classificados em macronutrientes primários, secundários e micronutrientes.

Se todos têm o mesmo nível de importância, por que essa classificação? Boa pergunta…

Isso se deve não a sua importância e sim devido a quantidade exigida. Os macronutrientes primários são exigidos em maior quantidade. Os macro-secundários são exigidos em quantidade intermediária. Já os micronutrientes são consumidos em pequenas quantidades, mas todos com o mesmo nível de importância. 

O nitrogênio, fósforo e potássio são os macronutrientes primários, sendo o primeiro, responsável principalmente pelo desenvolvimento vegetativo. Presente na molécula de clorofila, é fundamental para a fotossíntese, transmitindo o verde escuro as folhas, o que representa seu vigor. Presente também no DNA, está relacionado ao processo de divisão celular, resultando no crescimento da planta.

O fósforo participa principalmente do desenvolvimento das raízes, que é a estrutura responsável por captar os minerais do solo

Higiene bucal no paciente acamado

Dr. Marcos Linhares

Cirurgião Dentista
CRO-RJ 41880
Formado pela FOC
Pós e/ou Residência, Cirurgia, Traumatologia, Buco-Maxilo´Facial, Oncologia e Gerontologia

 

Dr. Marcos Linhares

Cirurgião Dentista
CRO-RJ 41880
Formado pela FOC
Pós e/ou Residência, Cirurgia, Traumatologia, Buco-Maxilo´Facial, Oncologia e Gerontologia

A higiene oral tem como objetivo prevenir infecções endógenas e nosocomiais. No ambiente hospitalar, o procedimento deve ser realizado em pacientes internados acamados incapazes de realizarem a higienização.

A falta de higiene oral em pacientes acamados cria um ambiente propício para a proliferação de bactérias na cavidade bucal. A placa bacteriana acaba atuando como reservatório para a colonização das bactérias respiratórias, aumentando a incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica dentre outras.

Os serviços de cuidado domiciliar tendem a expandir-se atualmente. No Brasil, notou-se o crescimento desses serviços, principalmente, a partir da década de 1990. A demanda pela atenção em domicílio aumentou devido ao processo de envelhecimento populacional brasileiro, que tem provocado um incremento no número de pessoas idosas que sofrem de doenças crônico-degenerativas (Braga et al, 2016). Além do envelhecimento da população, a atenção domiciliar um setor que vem crescendo em países ocidentais em razão do aumento da incidência de patologias crônicas, da introdução de novas tecnologias e da pressão dos governos para conter os custos dos cuidados de saúde (Carello & Lanzarone, 2014).

Apesar de os idosos representarem maioria da população acamada, essa condição atinge todas as faixas etárias, em decorrência de doenças degenerativas ou acidentes. O Censo Demográfico de 2010 aponta que 3,6 milhões de pessoas no Brasil possuem grande dificuldade de locomoção. Esses números indicam a necessidade de os profissionais da Atenção Básica realizarem o cuidado domiciliar em suas rotinas de trabalho, de forma a garantir o acesso universal, equânime e integral a pessoas cujas deficiências dificultam o acesso a Unidade de Saúde (DE-Carli, 2015).

 

Como higienizar?

* Higienizar as mãos conforme recomendações da ANVISA e calçar as luvas de procedimento;

* Colocar o paciente na posição de fowler (se possível) ou em decúbito lateral;

* Colocar a toalha de rosto sob o queixo do paciente e protegendo a roupa de cama;

* Adaptar

Incontinência urinária masculina

Dr. Roberto Miotto

Urologista
CRM 52 40832-8
Diplomado pela FMC

Dr. Roberto Miotto

Urologista
CRM 52 40832-8
Diplomado pela FMC

A incontinência urinária é definida como qualquer perda involuntária de urina e que pode afetar negativamente a autoestima e qualidade de vida dos homens, limitando as atividades sexuais, de trabalho e sociais.

A estimativa é que até 14,7% dos homens acima de 60 anos são portadores desta afecção causando também altas taxas de depressão.

As causas da incontinência são multifatoriais, dentre as mais frequentes

* Agudas e potencialmente reversíveis: delirium, distúrbios da marcha, doenças osteomusculares, infecção ou inflamação urinária, fecaloma (impactação de fezes no reto), poliúria do diabetes, uso de cafeína, sobrecarga de volume e efeitos colaterais secundários ao uso de medicações ou drogas.

* Urge-incontinência: perda associada a contrações involuntárias da bexiga podendo ser sem causa aparente, como também secundárias a lesões ou doenças do sistema nervoso central ou associadas a processo irritativo vesical como infecções urinárias, tumores e cálculos vesicais.

* Incontinência urinária de esforço: perda urinária involuntária durante tosse, espirro ou outro tipo de esforço devido aumento da pressão abdominal associado à insuficiência esfincteriana. 

* Incontinência urinária por transbordamento: ocorre em casos de contrações da musculatura da bexiga insuficientes ou obstrução uretral, onde ocorre escape de urina, porém sem esvaziar totalmente a bexiga. As causas principais são hiperplasia benigna da próstata, câncer, estreitamento uretral e doenças neurológicas.

* Incontinência urinária mista: urgência miccional + perda aos esforços. 

A deficiência esfincteriana é o principal fator da incontinência urinária que ocorre após cirurgias, principalmente, após cirurgia radical para câncer de próstata, reto, tumores pélvicos ou trauma pélvico como fraturas de bacia, causada por lesão direta do esfíncter ou de sua inervação. Muitos homens apresentam incontinência no pós-operatório, mas a maioria recupera a continência em até 1 ano, porém após este período é incomum.  O risco de ocorrer incontinência pós-prostatectomias radicais para câncer é inferior a 20%, geralmente decorrentes de fatores ligados ao paciente como: obesidade, próstata muito volumosa, doenças neurológicas associadas e também pela experiência do cirurgião e necessidade

Controle de peso e hábitos saudáveis

Controle de peso e hábitos saudáveis

Carla Armindo Soares

Nutricionista
CRN 16100777

Manter o peso adequado resulta em melhora da aparência e é muito importante para manter a saúde e a longevidade, pois o excesso de peso e gordura no corpo aumenta os riscos de várias doenças, como: hipertensão, diabetes, doença cardiovascular, entre outras…

Por que controlar o peso é importante?

Primeiramente, controlar o peso significa manter um peso adequado e saudável para cada indivíduo, mantendo-o sem grandes variações.

A obesidade ou o excesso de peso força o coração e outros órgãos, assim como as articulações que sustentam o peso e traz risco de várias doenças com hipertensão, diabetes, artrite, pedra na vesícula e alguns tipos de câncer. Além disso, a obesidade aumenta o risco de complicações durante procedimentos cirúrgicos. São vários os malefícios de estar obeso e risco para a saúde, podendo levar a morte. Por esses motivos, não podemos descuidar da saúde e devemos manter nosso corpo saudável.

Benefícios do controle de peso e emagrecimento saudável 

Avaliar com freqüência o peso é muito importante para a saúde. Quanto maior o sobrepeso, maior o risco de chegar à obesidade e de desenvolver outras doenças. 

Emagrecer trará benefícios à saúde e qualidade de vida, como: diminuição dos níveis de colesterol e triglicerídeos, que estão associados a doenças cardiovasculares, reduz o nível de glicose prevenindo o diabetes, melhora a mobilidade do corpo e disposição física, melhora o sono, diminui as inflamações, aumento da imunidade, melhora do humor, além de aumentar a autoestima e o bem-estar devido os efeitos positivos sobre a aparência.

Hábitos saudáveis para controlar o peso e emagrecer 

 

* Alimentação saudável e adequada

Para manter o peso saudável é preciso equilibrar a alimentação e cuidar para que as calorias adquiridas sejam equivalentes as calorias gastas no decorrer das atividades diárias. É importante comer apenas o necessário, comer em excesso levará ao acumulo de gordura e consequentemente ao ganho de peso. Existe um limite diário de calorias que podemos consumir, para manter ou perder peso, devemos optar por alimentos ricos em vitaminas, sais minerais, fibras e proteínas, e

Fugir de si mesmo e culpar o mundo resolve?

Evaldo Rodrigues A. Jr

Psicanalista Clínico
Hiponoterapeuta
Brasileira de Psicanálise

Evaldo Rodrigues A. Jr

Psicanalista Clínico
Hiponoterapeuta
Brasileira de Psicanálise

Fazer análise é voltar o olhar para dentro e buscar o que está submerso abaixo da parte do iceberg que se mostra para o mundo ego, é mergulhar nas profundezas do SI inconsciente.

 Tem que ter fôlego e coragem, mas é libertador. Quem já viveu ou vive esta experiência é testemunho do que escrevo agora. Não existirá respostas prontas do analista para o analisando e nem receita de bolo para dar certo.

Fazer análise é descobrir o próprio movimento interior, nossos medos, desejos, mentiras…nossas sombras e transformar tudo isso em pontos de ganho para nossas vidas, através do processo de ressignificação.

É muito comum no meu consultório o analisando projetar sua fala para fora e buscar culpas no mundo externo – mecanismo de fuga “projeção” – um dos mais usados pelo ego, para fugir da dor que o consome por dentro. Enquanto se permanece nesta posição não há mudanças e não havendo mudanças permanece os sintomas.

A senhora Jenifer (pseudônimo) narrava muito irritada uma série de coisas que falaram sobre ela…. Ela estava inquieta na sessão, se mexia, alterava o tom de voz e por vezes xingava (pedindo desculpas). O tempo todo repetia: é tudo mentira!!!! Suava, seus batimentos cardíacos e sua respiração estavam alterados…discorreu muitas coisas e colocou muita raiva para fora. De repente fez um silêncio e disse: não que isso esteja me incomodando é claro (negação – outro mecanismo de fuga do ego), mas resolvi trazer para a sessão de hoje. Respirou e continuou os reclames que pareciam nunca terminar. Em determinado momento em que fez uma pausa eu lhe perguntei: posso ler uma placa?  (uso essa expressão para falar algo que possa ou não fazer sentido para o meu analisando) Afirmei então: Todas as coisas que falaram a seu respeito é verdade!  E ela gritou: mas é claro que é mentira!!! Repliquei em seguida: Se é mentira por que então está se consumindo com tudo isso?

A crise ambiental da atualidade

Arthur Soffiati

Professor de história e eco-historiador
Mestrado e doutorado na UFRJ

Arthur Soffiati

Professor de história e eco-historiador
Mestrado e doutorado na UFRJ

Na origem da vida, as bactérias aeróbicas, escondendo-se dos raios ultravioletas nas profundezas dos oceanos, produziram uma atmosfera adequada para a multiplicação e a diversificação dos seres vivos. Foi uma mudança climática fundamental, que favoreceu o desenvolvimento dos organismos aeróbicos e provocou a retração dos organismos anaeróbicos.

Milhões de anos depois, uma nova espécie animal revelou grande capacidade para produzir adaptações extracorporais (a cultura no seu conjunto) e alcançar um alto nível de consciência. Essa espécie, autodenominada “Homo sapiens”, ganhou grande domínio sobre a Terra no Holoceno (últimos dez mil anos), domesticando plantas e animais e criando a agricultura e o pastoreio. Desenvolveu a arte do tecido e da metalurgia, dividiu as sociedades em governantes e governados, inventou a cidade, explorou a natureza além dos seus limites.

Essa exploração, em algumas civilizações, provocou crises ambientais. Em geral, tais crises eram locais e quase sempre reversíveis. A partir do século XI, uma dessas civilizações, a ocidental, criou a economia de mercado, que, a partir do século XV, começou a dominar o mundo com a sua expansão. O planeta foi ocidentalizado, dando lugar ao que se chama globalização. O Ocidente não só se chocou com outras sociedades, mas também com a natureza de forma intensa.

Vivemos hoje uma crise ambiental sem precedentes no Holoceno e na história da vida. Crise de proporções globais e talvez irreversível. Esta crise manifesta-se pelas mudanças climáticas derivadas das atividades econômicas; pelo empobrecimento da biodiversidade;

pela aceleração dos ciclos de fósforo e nitrogênio; pelo uso excessivo e pela contaminação da água doce; pela acidificação e contaminação dos oceanos; pela contaminação do ar e do solo; pela destruição dos ecossistemas florestais; pela grande produção de objetos de plástico descartáveis; pela  impermeabilização dos solos e pela construção de grandes cidades que invadem zonas de risco em encostas, em margens de rios e nas zonas costeiras.

Mantendo a economia de mercado seu ritmo acelerado atual, a crise manifestar-se-á cada vez com mais

Leptospirose

Dr. Marcelo Maeda Bernardo

Médico Veterinário
CRMV-RJ 7097
Formado pela UENF
Atuação em clínica, anestesia, cirugia e saúde pública.

Dr. Marcelo Maeda Bernardo

Médico Veterinário
CRMV-RJ 7097
Formado pela UENF
Atuação em clínica, anestesia, cirugia e saúde pública.

A leptospirose é considerada uma zoonose distribuída em todo o mundo. Sua condição atual é classificada como endêmica e em períodos chuvosos, torna-se epidêmica em países como o Brasil, que possuem clima tropical.

As condições de saneamento inadequado, associados a maior densidade populacional com altas infestações de roedores, aumentam a casuística da doença tanto em humanos, quando em animais. 

O agente etiológico é uma bactéria (espiroqueta) aeróbia obrigatória do gênero Leptospira

Os principais transmissores são os roedores urbanos, como: a ratazana (Rattus norvegicus), o rato preto ou de telhado (rattus rattus) e o camundungo (mus musculus), sendo a ratazana a principal portadora de um dos sorovares de leptospira mais patogênico para o homem. 

Outros animais podem ser reservatórios como: os caninos, suínos, bovinos, equinos, entre outros. 

O homem é considerado hospedeiro acidental e se infecta de forma mais comum, pela exposição direta ou indireta à urina dos animais infectados, ocorrendo penetração da bactéria pela pele lesionada ou até mesmo íntegra e através das mucosas.

Sinais e sintomas

O período de incubação varia de 1 até 30 dias (média de 5 a 14 dias). A doença pode ser dividida em duas fases: fase precoce e fase tardia.

* Fase precoce: dura em média de 3 a 7 dias, geralmente autolimitada, e representa 90% das manifestações sintomáticas.

Os principais sintomas da fase precoce são: febre; dor de cabeça, dor muscular, falta de apetite, náuseas/vômito;

Geralmente, a leptospirose é associada à intensa mialgia (dor muscular), principalmente na região lombar e nas panturrilhas;


* Fase tardia: representa somente de 10% a 15% dos casos e se inicia em média após a primeira semana, e quando mais cedo, são considerados casos fulminantes. A manifestação clássica da doença em sua forma grave, caracteriza-se pela tríade icterícia, insuficiência renal e hemorragias.

Prevenção

A conscientização da população de uma forma geral, é o princípio basilar

Perda auditiva relacionada à idade – Presbiacusia

Dr. Frederico Cesário

Otorrinolaringologista
CRM 52 67317-0
Especialização em
otorrinolaringologia na UNIRIO.

Dr. Frederico Cesário

Otorrinolaringologista
CRM 52 67317-0
Especialização em
otorrinolaringologia na UNIRIO.

Dr. Frederico Cesário

Otorrinolaringologista
CRM 52 67317-0
Especialização em
otorrinolaringologia na UNIRIO.

Presbiacusia? É a perda auditiva relacionada à idade, a perda gradual da audição em ambos os ouvidos. É um problema comum ligado ao envelhecimento. Um em cada três adultos com mais de 65 anos tem perda auditiva. Por causa da mudança gradual na audição, algumas pessoas não percebem a mudança no início. Na maioria das vezes, afeta a capacidade de ouvir ruídos agudos, como toques de telefone ou bipes de micro-ondas. A capacidade de ouvir ruídos graves geralmente não é afetada.

O que causa a perda auditiva relacionada à idade? Na maioria das vezes, ocorre devido a alterações nos seguintes locais: dentro do ouvido interno (mais comum); dentro do ouvido médio; ao longo das vias nervosas para o cérebro.
Outras coisas que afetam a perda auditiva relacionada à idade:
* Exposição contínua a ruído alto (como música ou ruído relacionado ao trabalho), perda de células ciliadas (receptores sensoriais no ouvido interno), fatores herdados, envelhecimento, várias condições de saúde, como: doenças cardíacas ou diabetes, efeitos colaterais de alguns medicamentos, como: aspirina e certos antibióticos.
Quais são os sintomas da perda auditiva relacionada à idade?
* A fala de outras pessoas parece murmurada ou arrastada, sons agudos, como “s” ou “th”, são difíceis de distinguir, as conversas são difíceis de entender, principalmente quando há ruído de fundo, as vozes dos homens são mais fáceis de ouvir do que as das mulheres, alguns sons parecem excessivamente altos e irritantes, zumbido (zumbido nos ouvidos) pode ocorrer em um ou ambos os ouvidos.

Os sintomas da perda auditiva relacionada à idade podem se parecer com outras condições ou problemas médicos. Sempre consulte seu médico para um diagnóstico. Se você tem perda auditiva, seu médico de qualquer especialidade pode encaminhá-lo a especialistas em perda auditiva, como:
* Otorrinolaringologista: este é um médico especializado em doenças e condições