UMA NOVA GESTÃO PARA O NÚCLEO DE CONTROLE E AVALIAÇÃO
Dr. Arthur Borges
Neurocirurgião
CRM 52 737984
Formado pela FMC
Pós-graduado em gestão pública pelo Albert Einstein
Presidente da Fundação de Saúde de Campos
Dr. Arthur Borges
Neurocirurgião
CRM 52 737984
Formado pela FMC
Pós-graduado em gestão pública pelo Albert Einstein
Presidente da Fundação de Saúde de Campos
O subsecretário de Regulação em Saúde de Campos, o neurocirurgião Arthur Borges Martins de Souza, atuante na gestão pública, que contabiliza passagens pelos Hospitais dos Servidores do Estado e do Andaraí, ambos no Rio do Janeiro e no Hospital Público de Macaé (HPM), assumiu em junho deste ano (2024) a gestão do Núcleo de Controle e Avaliação (NCA), cargo que acumula com a presidência da Fundação Municipal de Saúde (FMS), responsável pelo gerenciamento das três unidades hospitalares públicas municipais, além de Unidades Pré-Hospitalares 24h. Com sede na Rua Voluntários da Pátria, 164, Centro, o NCA é um equipamento público municipal vinculado à Secretaria de Saúde de Campos e responsável pela marcação e regulação de procedimentos simples como exames de rotina a procedimentos complexos como cirurgias cardíacas.
De acordo com Borges, mudanças iniciais foram colocadas em prática para que o Núcleo de Controle e Avaliação pudesse atender melhor à população. “O NCA funciona como uma interface entre a população e o acesso aos procedimentos e serviços em saúde, através de duas vertentes de atendimento, a remessa de oferta de vagas/regulação para as UBS e o atendimento ao público através do próprio Núcleo, via sistema (oferta de agendamentos no site) e o acolhimento presencial na sede, que é o de mais fácil visualização pela população em geral, através do movimento diário, na sede do NCA. Hoje temos dois fluxistas, que
VIVENDO MELHOR
VIVENDO MELHOR
ALIMENTAÇÃO MEDITERRÂNEA E DICAS NUTRICIONAIS PRÁTICAS
A dieta mediterrânea é amplamente reconhecida por seus benefícios à saúde, sendo uma das mais indicadas para a prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes e até certos tipos de câncer. Rica em alimentos frescos e naturais, ela foca no consumo de vegetais: frutas, peixes, azeite de oliva e grãos integrais, promovendo uma alimentação equilibrada e saborosa. A simplicidade e a variedade dos ingredientes fazem deste estilo alimentar uma escolha saudável e acessível.
Um dos principais pilares da dieta mediterrânea é o uso de azeite de oliva extra virgem como principal fonte de gordura. Rico em antioxidantes e ácidos graxos monoinsaturados, o azeite ajuda a reduzir inflamações e a melhorar os níveis de colesterol. Uma dica prática é substituir outras gorduras, como: manteiga ou margarina, pelo azeite ao preparar pratos quentes, saladas e até como complemento de pães integrais.
Outro componente importante são os peixes, especialmente os ricos em ômega-3, como: salmão, sardinha e atum. Esse tipo de gordura essencial é conhecido por seus efeitos positivos sobre a saúde do coração e a função cerebral. Uma boa dica é consumir peixe pelo menos duas vezes por semana, preferindo preparações assadas ou grelhadas, evitando frituras.
As leguminosas, como feijão, grão-de-bico e lentilha, são fontes de proteínas vegetais e fibras que ajudam na saciedade e no controle glicêmico. Incluir esses alimentos em sopas, saladas ou acompanhamentos é uma forma de diversificar a ingestão proteica e manter o equilíbrio nutricional sem a necessidade de grandes porções de carne.
Além disso, frutas frescas e vegetais são consumidos em abundância. Ricos em fibras, vitaminas e antioxidantes, esses alimentos são essenciais para a saúde intestinal e para a prevenção de diversas doenças. Uma sugestão é incluir porções variadas de frutas e vegetais coloridos ao longo do dia, visando no mínimo cinco porções diárias.
A dieta mediterrânea também valoriza o consumo de grãos integrais, como: arroz integral, quinoa e aveia, que são fontes de energia estável e
SEXUALIDADE E SAÚDE MENTAL
Embora possamos encontrar dezenas de definições sobre sexualidade, em muitos textos, a OMS entende a sexualidade como sendo influenciada pela interação de fatores biológicos, psicológicos, sociais, econômicos, políticos, culturais, legais, históricos, religiosos e espirituais.
A classificação de gênero do recém-nascidos em masculino ou feminino é biológica e vai orientar a certidão de nascimento e sua criação. A interação, no entanto, desta criança vivenciando experiências influentes, já citadas acima, é que vão definir a sua identidade sexual.
Cumpre assinalar que a sexualidade e saúde mental são termos que não admitem uma definição unívoca. Porém, toma-se aqui um conceito antiessencialista da sexualidade, em que ela é entendida como fenômeno social, sendo vivida em diferentes lugares e tempos de uma forma específica (Borges, Canuto, Oliveira, &Vaz, 2013; Paiva, 2008).
Dentre os avanços e desafios da Reforma Psiquiátrica em 2016, destacamos a implantação da RAPS, expressa pelo funcionamento de 2.328 CAPS e de 357 Residências Terapêuticas no Brasil. Sendo assim, os Serviços de Saúde Mental foram chegando às regiões interioranas do país, e diversos profissionais incorporados aos serviços criados. Passou-se a discutir a utilização destes serviços como substitutivos ao modelo de Centro Hospitalares.
Não existe um único “gene gay”, conforme um aprofundado estudo com testes genéticos a partir dos genomas das pessoas e que participaram dos estudos de David Curtis, professor honorário do Instituto de Genética da University College London (UCL). Logo, não há como prever geneticamente a orientação sexual de um indivíduo, ainda.
Feitas estas considerações iniciais passamos a analisar a sexualidade e a saúde mental sob a visão biopsicossocial e a importância da educação sócio cultural de alunos e educadores, principalmente, na adolescência.
No final da década de 70, eu era professor de Biologia e Programas de Saúde da ETFC, hoje, IFF. Fazia parte do conteúdo programático de biologia o estudo
O QUE SÃO DISTÚRBIOS DAS CORDAS VOCAIS?
Distúrbios das cordas vocais são quaisquer problemas anatômicos ou funcionais que afetam as cordas vocais. As cordas vocais (também são chamadas de pregas vocais) são duas faixas de tecido muscular liso encontradas na laringe (caixa vocal). As cordas vocais vibram pelo ar que passa pelas cordas vindo dos pulmões, para produzir o som da sua voz.
Alguns dos distúrbios mais comuns das cordas vocais incluem os seguintes:
* Laringite: a laringite causa uma voz rouca ou áspera devido à inflamação das cordas vocais.
* Nódulos vocais: nódulos vocais são calos não cancerosos nas cordas vocais causados por abuso vocal. Nódulos vocais são frequentemente um problema para cantores profissionais. Eles, geralmente, crescem em pares (um em cada corda). Os nódulos, geralmente, se formam em partes das cordas vocais que recebem mais pressão quando as cordas se juntam e vibram. Nódulos vocais fazem com que a voz fique rouca, baixa e ofegante.
* Pólipos vocais: um pólipo vocal é um crescimento mole e não canceroso, semelhante a uma bolha. Eles podem incluir sangue dentro da bolha que se resolve com o tempo para produzir uma bolha transparente. Os pólipos vocais fazem com que a voz fique rouca, baixa e ofegante.
* Paralisia das cordas vocais: a paralisia das cordas vocais pode acontecer quando uma ou ambas as cordas vocais não abrem ou fecham corretamente. Quando uma corda vocal está paralisada, a voz pode ficar fraca ou alimentos ou líquidos podem escorregar para a traqueia e pulmões, onde as pessoas têm dificuldade para engolir e podem engasgar ou tossir quando comem.
A causa mais comum de distúrbios das pregas vocais é o abuso ou uso indevido da voz. O tipo de distúrbio das cordas vocais pode ter causas diferentes. Isso inclui o uso excessivo da voz ao cantar, falar, tossir ou gritar. Fumar e inalar irritantes também são considerados abuso vocal.
* Quais são os sintomas dos distúrbios das cordas vocais? Os sintomas
OBESIDADE ENTRE ADOLESCENTES E JOVENS: UM PROBLEMA QUE EXIGE AÇÃO IMEDIATA
Como pediatra especializada em saúde infantil e adolescente, tenho visto de perto o impacto crescente da obesidade entre os jovens no Brasil. Este problema é mais do que apenas uma questão estética; é uma preocupação de saúde pública que tem ramificações profundas na vida dessas crianças e adolescentes, tanto no presente quanto no futuro.
É importante refletirmos sobre o que tem causado esse aumento alarmante na obesidade juvenil. Dados do Ministério da Saúde apontam que cerca de 20% dos adolescentes brasileiros estão acima do peso ou já enfrentam obesidade. Isso reflete uma tendência global que não podemos ignorar. A obesidade juvenil como vejo em meu consultório, é o resultado de uma combinação de fatores.
A má alimentação e o sedentarismo, frequentemente alimentados pelo acesso a alimentos ultraprocessados e a um estilo de vida inativo, são as principais causas. Mas também, precisamos considerar as questões emocionais. Muitos dos meus pacientes enfrentam não apenas problemas físicos, mas também sofrem com baixa autoestima, ansiedade e até depressão, muitas vezes desencadeadas pelo bullying ou pela exclusão social devido ao peso.
Um estudo recente da USP revelou que adolescentes obesos têm até 30% mais chances de desenvolver diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares na vida adulta. Este é um número alarmante e que deveria servir como um alerta para todos nós: precisamos agir, e agir agora.
Minha abordagem ao tratar da obesidade juvenil envolve trabalhar em conjunto com a família para promover mudanças na alimentação e no estilo de vida. É essencial incentivar o consumo de alimentos frescos e nutritivos, além de atividades físicas regulares, seja na forma de esportes organizados ou de brincadeiras ao ar livre. Educar os pais sobre os riscos associados ao consumo frequente de fast food e alimentos ricos em calorias vazias também é crucial.
Além disso,
A ÁRVORE DA AMIZADE
Essa abordagem, vai fazer um paralelo de fisiologia vegetal com nosso mundo social.
Parece desconexo, mas uma parábola, tem esse poder de conectar uma mesma abordagem em realidades totalmente diferentes.
Uma árvore, pode possuir incontáveis folhas ao longo de sua existência, e quanto menor o tamanho individual dessas folhas, mais numerosas elas são. Assim são as relações sociais que estabelecemos durante nossa jornada de vida.
Todas as folhas são importantes para o bem estar da planta, mas a medida que vão perdendo sua ligação com a árvore, a folha vai deixando de receber a seiva dos ramos, vai se secando e se desprende caindo ao chão.
Assim são as amizades que passam em nossas estações ao longo dos anos. Algumas vão se desligando de nós e deixando de ter importância em nossa vida, enquanto tantas outras novas amizades nascem como folhas novas na estação da chuva.
Existem plantas como: palmeiras, bananeiras e outras, que possuem poucas folhas, porém são muito maiores.
Assim são as pessoas que têm poucas amizades, mas são muito valiosas e possuem enorme importância pra sua vida.
Quando uma folha de palmeira real se desprende da planta, o seu peso e sua importância são tão grandes que além de balançar a planta quando se desprendem, podem também machucar outras pessoas inocentes que passam no momento.
Existem amizades que quando se desligam de nós, nos causam grande transtorno, tristeza e dor, nos balançando como a palmeira e nos fazendo atingir pessoas que não têm nenhuma culpa disso.
Existem plantas que não renovam suas folhas todos os anos, a exemplo das laranjeiras, mas se um motivo forte acontecer, como: seca, geada, queimada ou desnutrição, algumas folhas vão ser sacrificadas e também vão ao chão, nos fazendo comparar com aquelas amizades que não foram feitas para acabar, mas que por algum motivo interno ou externo se
QUERIDAS MÃES
Dra. Gabriela Dal Molin
CRM 52 0103650-5
RCE 27 031
Residência em psiquiatria pela PUC/RS
Diretora Administrativa da Nova Rumos
Dra. Gabriela Dal Molin
CRM 52 0103650-5
RCE 27 031
Residência em psiquiatria pela PUC/RS
Diretora Administrativa da Nova Rumos
Prazer, sou Gabriela, mais conhecida como mãe do João, Antônio e Maria. A mulher que se toma mãe, sabe bem como num pequeno instante, quando o bebê chega, toda a vida se transforma. E não é só pelo amor. É pela dor também. A dor do parto, do pós-parto, a dor na alma que o puerpério e toda a sua bagunça de hormônios provoca. Enfim, todas as transformações que acontecem na vida de uma nova mãe.
Maternar é algo realmente lindo, é o amor mais genuíno que existe no mundo, sem dúvidas. Mas, também não deve ser romantizada. Existem diversos momentos que não estamos bem. Maternidade é dicotomia dos extremos. Os mais altos e baixos. Intensa realização e insana frustração. Amor que domina por completo e exaustão que toma conta de você. Costumo dizer que o maternar é único de cada mãe e não existe a fórmula certa de ser a melhor mãe, existe o encaixe dentro das características singulares de cada uma e da sua família. Gostaria de dizer que não temos que ser a melhor, até porque não existe 100% e o ser humano necessita da falta também para crescer.
Você, que está lendo esta carta, aí do outro lado, se você vive a maternidade, sabe exatamente o significado de tudo isso. Maternidade por transformar você numa alma cansada, por isso, desejo do fundo do meu coração que você mãe, se cuide.
Crescemos em uma sociedade onde ouvimos o tempo inteiro que ser mãe é ser perfeita, não ter medo, estar sempre pronta para defender e lutar por seus filhos. Acreditamos que temos que ser perfeitas e não demonstrar fraquezas diante das dificuldades. Nos comparam sempre com uma Leoa, que simboliza força, resistência, garra e determinação. Fazem da mãe um ser dotado de superpoderes, quando na verdade,
FOGO E VIDA
É indiscutível a importância do fogo para a natureza e para a vida humana. É mais acertado acreditar que a Terra começou em fogo do que em água. Nos primórdios, ela era mais quente que hoje. Houve um momento da sua história em que ela se transformou numa bola de gelo. Certos ecossistemas, como o Cerrado, precisam do fogo. Ele faz parte do ciclo ecológico, quebrando a dormência de sementes e garantindo a rebrota de plantas.
A humanidade não inventou o fogo, mas sim, a maneira de produzi-lo. Colher o fogo na natureza e mantê-lo aceso é um penoso trabalho. A arte de produzir o fogo com a fricção de madeira ou de pedra representou uma verdadeira revolução tecnológica. O fogo permitiu a conquista de cavernas com a expulsão de animais. O endurecimento de pontas de lança. O cozimento da carne, reduzindo a necessidade de dentes grandes, e o processo de digestão. O dia pôde ser ampliado, assim como a aproximação de indivíduos e sua socialização.
Com bons motivos, o fogo foi considerado um dos quatro elementos formadores da natureza na filosofia pré-socrática, ao lado da água, do ar e da terra. Por outro lado, ele pode ser muito perigoso para a natureza e para a humanidade. Talvez com motivo, a sabedoria popular diz que o mundo já acabou em água (com os dilúvios narrados em livros antigos) e agora vai acabar em fogo.
No inverno de 2024, assistiu-se em países da América do Sul, notadamente no Brasil, a pior onda já registrada de incêndios florestais, rurais e urbanos. A Amazônia, o Cerrado e o Pantanal arderam em chamas. A caatinga e a área da antiga Mata Atlântica também foram atingidas. O grande facilitador do fogo foi o aquecimento climático global. Não há mais dúvida de que as temperaturas médias da Terra estão subindo. Nem mesmo os céticos estão contestando esta realidade.
Esse aquecimento progressivo evapora a água do mar, dos rios
ENTREVISTA
Nesta Edição da revista Saúde Press, você vai poder conhecer um pouco da história do médico radiologista e diretor clínico da RAD-MED, Dr. Carlos Márcio Mello de Souza. A paixão pela medicina e seu empenho incessante em oferecer sempre atendimentos com os mais altos padrões tecnológicos, sem deixar de lado o calor humano, a pessoalidade em cada um desses atendimentos são algumas das características que marcam sua personalidade.
Especializado em radiologia há 46 anos, sendo 36 deles voltados para a RAD-MED, o médico conta com muita emoção como se encantou pela especialidade, como surgiu a empresa, e lembrou de forma emocionante de todos que estiveram com ele nesta jornada, desde a época de acadêmico até os dias de hoje.
SP – Como surgiu o interesse pela medicina?
CMMS – Começou ainda na escola, no ginásio, hoje chamado de Ensino Médio; a gente cursava o científico, que acabava direcionando para dois caminhos: a área da biomedicina e a área de engenharia. Eu, sempre gostei muito dessa área de biologia, e isso, me fez seguir este caminho. Prestei vestibular no Espírito Santo e passei para Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, EMESCAM, mas, logo em seguida, transferi o curso para a Faculdade de Medicina de Campos, onde conclui minha graduação.
SP – E como surgiu o interesse pela radiologia?
CMMS – Após concluir o curso de medicina em Campos, fui para fazer internato no Hospital de Bonsucesso, no Rio de Janeiro e me direcionei para a Cirurgia Geral, onde auxiliei, ainda no internado o Dr. Pedro Abdala. E esse contato da cirurgia geral com a equipe de radiologia me fez ter um maior interesse por essa área, já que a radiologia vê a medicina como um todo, e isso me fascinou.
SP – E a caminhada profissional na radiologia como começou?
CMMS – Começou no Hospital da Lagoa, também no Rio de Janeiro, onde trabalhei por três anos e tive um chefe maravilhoso, chamado Antônio Mendes Biasoli,