OS DESAFIOS DO DIABETES GESTACIONAL

Dra. Francini Mayerhofer

Endocrinologista e Metabologista CRM 52 886289 Residência em Endocrinologia e Metabologia no IEDE-RJ Membro da SBEM

Dra. Francini Mayerhofer

Endocrinologista e Metabologista CRM 52 886289 Residência em Endocrinologia e Metabologia no IEDE-RJ Membro da SBEM

Diabetes Gestacional é uma condição metabólica caracterizada pela intolerância aos carboidratos, ocorrendo aumento da glicose materna, que surge durante a gestação, em mulheres sem diagnóstico prévio de diabetes.

Durante o período da gestação ocorre uma resistência à ação da insulina e diminuição na eficácia desse hormônio em diminuir a glicose do sangue. Isso ocorre pela atuação de muitos hormônios que são importantes para o crescimento do feto, mas que acabam gerando um ambiente propício para o desenvolvimento do diabetes.

Existem muitos fatores de risco associados ao diabetes gestacional, como: história familiar de diabetes, já ter tido algum exame com glicose alterada antes da gravidez, excesso de peso antes ou durante a gravidez, gravidez anterior com bebê nascido com mais de 4kg, histórico de aborto espontâneo sem causa esclarecida, ter hipertensão arterial, já ter tido em gestação anterior eclâmpsia ou pré-eclâmpsia, ter síndrome de ovários policísticos e usar corticoides.

O Diabetes Gestacional é uma das complicações médicas mais comuns da gravidez, afetando aproximadamente 15% das gestações em todo mundo. No Brasil, estima-se que a prevalência seja de 18%. Como essa patologia afeta qualquer mulher e pode não ter muitos sintomas associados, há necessidade de se fazer o rastreio das gestantes, afim de detectar precocemente essa comorbidade e diminuir os riscos para mãe e para o feto. É preconizada a realização da glicose de jejum na primeira consulta do pré-natal e nas mulheres que chegam com a glicose normal

A CAUSA DE SEU NARIZ ENTUPIDO

Dr. Frederico Cesário

Otorrinolaringologista
CRM 52 67317-0
Especialização em
otorrinolaringologia na UNIRIO.

Dr. Frederico Cesário

Otorrinolaringologista
CRM 52 67317-0
Especialização em
otorrinolaringologia na UNIRIO.

Você está culpando seu nariz entupido por alergias sazonais ou um resfriado? Se esses sintomas não desaparecerem, eles podem estar ligados a algo mais sério, como pólipos nasais. Esses crescimentos não cancerosos podem causar congestão nasal, coriza, pressão sinusal e outros sintomas que não são exclusivos dessa condição.

O que são pólipos nasais e onde estão localizados? 

Os pólipos nasais são crescimentos benignos (não cancerosos) que podem se formar dentro das passagens nasais e seios nasais.


Quais são os sintomas dos pólipos nasais?

 Nos estágios iniciais, os pólipos nasais podem não apresentar sintomas. À medida que crescem, você pode sentir nariz entupido, tosse, dores de cabeça, diminuição do olfato e paladar e pressão sinusal. Infelizmente, esses sintomas são compartilhados por várias outras condições, como: resfriado comum, gripe e alergias. Se você tiver esses sintomas e eles não desaparecerem, consulte o médico otorrinolaringologista.


Você pode ver pólipos nasais? 

Devido à localização dos pólipos nasais, pode ser difícil vê-los pelas narinas, especialmente se você estiver realizando um autoexame. Seu médico usará um dispositivo especial equipado com câmera chamado endoscópio para descobrir o que está causando sua congestão nasal e outros sintomas.


O que causa pólipos nasais? 

Embora a causa exata dos pólipos nasais ainda não esteja estabelecida, eles têm sido associados à inflamação prolongada do revestimento do nariz e dos seios nasais, também conhecida como rinossinusite crônica. A rinossinusite pode estar relacionada a muitos fatores diferentes, desde alérgenos a infecções do trato respiratório superior e até fumo passivo. Em algumas pessoas, esses contaminantes desencadeiam uma resposta imune anormal que leva ao inchaço excessivo do revestimento nasal na forma de pólipos nasais.


Os pólipos nasais são perigosos? 

Não há evidências de que os pólipos nasais sejam fatais. No entanto, eles podem ser um grande inconveniente e podem interferir na drenagem e ventilação normais de seus seios. O muco produzido pelos seios destina-se a lavar irritantes e contaminantes das passagens nasais. Se os

Riscos da cirurgia plástica para cirurgião

Riscos da cirurgia plástica para cirurgião

Hanania Mantoanelli Mongin

OAB/RJ 115.772

 

A cirurgia plástica percorreu um longo caminho nas últimas décadas. Hoje é uma forma de tratamento médico amplamente aceita e utilizada tanto para melhorar a aparência física, quanto para tratar condições médicas. Contudo, com a crescente popularidade da cirurgia plástica, é necessário examinar os limites éticos deste procedimento. 

A cirurgia plástica é um procedimento médico que altera ou repara o corpo por razões médicas ou estéticas. Pode ser utilizado para melhorar a aparência física, corrigir os sinais de envelhecimento, ou para tratar circunstâncias na saúde do paciente. Os procedimentos mais comuns incluem: 

* O aumento dos seios;

* Abdominoplastia;

* Reconstrução facial;

* E rinoplastia. 

Juridicamente, há quem defenda que a cirurgia plástica estética, que visa apenas o embelezamento do paciente – é uma obrigação de resultado – isto é, o médico obriga-se a alcançar um resultado específico. 

Não obstante, o entendimento diverso não diferencia as cirurgias plásticas estéticas das demais categorias cirúrgicas, pois em ambos os casos há riscos e intercorrências, variáveis a cada paciente. Assim, o médico assumiria uma obrigação de meio, devendo apenas utilizar todos os meios ao seu alcance para atingir o resultado final. 

Por isso, é importante compreender os limites éticos da cirurgia plástica, a fim de garantir a “segurança do paciente” e “resguardar o médico” em eventual demanda judicial

O cirurgião plástico deve sempre discutir os potenciais riscos e benefícios com o seu paciente antes de realizar o procedimento. É fundamental que o paciente tenha consciência, por exemplo, do risco de infecções ou cicatrizes. 

Para tanto, o cirurgião plástico precisa obter o consentimento informado do seu paciente antes de realizar qualquer procedimento cirúrgico. Ou seja, o paciente deve ser informado de todos os riscos e benefícios, bem como de quaisquer alternativas possíveis. Além disso, o cirurgião plástico deve manter os registros detalhados do procedimento, incluindo o historial médico do paciente, o procedimento realizado e quaisquer medicações prescritas. 

Em conclusão, é de suma importância compreender as implicações éticas da cirurgia plástica, a fim de garantir não só segurança do paciente, como

Entrevista Dra. Gabriela Dal Molin

Dra. Gabriela Dal Molin

Psiquiatra
CRM 52 0103650-5

Gaúcha, do município de Flores da Cunha, mas campista de coração há oito anos, a médica psiquiatra Gabriela Dal Molin, é uma das grandes referências na área da saúde mental em toda a região. Com a alegria e afetividade, herdadas da mãe, a professora e comerciante Rose Dal Molin, e a impulsividade e coragem do pai, o empresário Mauri José, Gabriela, começou a cursar medicina influenciada pelo pai e pelo irmão mais velho, Isaías, hoje cirurgião bariátrico, renomado no Rio Grande do Sul. Já na metade do curso de medicina, na Universidade de Caxias do Sul (UCS), ela teve a certeza de que seu caminho seria a psiquiatria, seja por vivenciar experiências familiares nessa área, seja pela admiração e inspiração que encontrou em um dos professores. A vinda para Campos aconteceu após a residência médica. Ainda no Sul, conheceu o cirurgião torácico – campista Ivan Azevedo. Hoje casada, mãe de três filhos, ela divide seu tempo entre o consultório particular, a Clínica Vila Verde, da qual é uma das sócias e diretora administrativa, a família e a corrida, esporte, que segundo ela, tem feito total diferença em sua vida.

SP – Quando surgiu à paixão pela medicina?

GDM – Sou filha de um empresário e de uma comerciante, daí vem meu lado empreendedor também, mas meus primos e meus padrinhos são médicos e desde cedo convivi com essa realidade. Meu irmão entrou na faculdade de medicina e a convivência com ele me acendeu de vez essa chama pela carreira. Sempre fui muito estudiosa, ajudava meus pais nos negócios, mas acabei focando bastante na medicina e segui os passos do meu irmão e dos meus primos e padrinhos.

SP – E quando a Psiquiatria entrou na sua vida?

GDM – Na metade da faculdade tive certeza de que seguiria a psiquiatria. Durante boa parte da minha vida acompanhei a situação do meu avô paterno, que sofria com uma doença mental e acabou sendo internado algumas vezes. Presenciei toda rotina da minha família, principalmente do meu pai, nesses momentos. Essa situação me aguçava