Cirurgia plástica: Quais são os limites éticos?

Cirurgia plástica: Quais são os limites éticos?

Hanania Mantoanelli Mongin

OAB/RJ 115.772

 

A cirurgia plástica percorreu um longo caminho nas últimas décadas. Hoje é uma forma de tratamento médico amplamente aceita e utilizada tanto para melhorar a aparência física, quanto para tratar condições médicas. Contudo, com a crescente popularidade da cirurgia plástica, é necessário examinar os limites éticos deste procedimento. 

A cirurgia plástica é um procedimento médico que altera ou repara o corpo por razões médicas ou estéticas. Pode ser utilizado para melhorar a aparência física, corrigir os sinais de envelhecimento, ou para tratar circunstâncias na saúde do paciente. Os procedimentos mais comuns incluem: 

* O aumento dos seios;

* Abdominoplastia;

* Reconstrução facial;

* E rinoplastia. 

Juridicamente, há quem defenda que a cirurgia plástica estética, que visa apenas o embelezamento do paciente – é uma obrigação de resultado – isto é, o médico obriga-se a alcançar um resultado específico. 

Não obstante, o entendimento diverso não diferencia as cirurgias plásticas estéticas das demais categorias cirúrgicas, pois em ambos os casos há riscos e intercorrências, variáveis a cada paciente. Assim, o médico assumiria uma obrigação de meio, devendo apenas utilizar todos os meios ao seu alcance para atingir o resultado final. 

Por isso, é importante compreender os limites éticos da cirurgia plástica, a fim de garantir a “segurança do paciente” e “resguardar o médico” em eventual demanda judicial

O cirurgião plástico deve sempre discutir os potenciais riscos e benefícios com o seu paciente antes de realizar o procedimento. É fundamental que o paciente tenha consciência, por exemplo, do risco de infecções ou cicatrizes. 

Para tanto, o cirurgião plástico precisa obter o consentimento informado do seu paciente antes

Entrevista Dr. Rafael Chácar – Cardiologista

Entrevista Dr. Rafael Chácar – Cardiologista

Dr. Rafael Chácar Lima

Cardiologista
CRM 52 90424-4
Membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia



Num meio de uma manhã após uma sessão de reabilitação cardíaca, o jovem médico Rafael Chácar Lima nos recebe para um papo descontraído, tentando entender um pouco dessa sua paixão pela cardiologia. Confortavelmente apresentados, iniciamos nosso papo…

Os problemas cardiológicos envolvendo a família, por parte de mãe, foi o gatilho para desencadear o sonho de ser médico especialista nessa área. Formado há 12 anos, pela Faculdade de Medicina de Campos, especializado em cardiologia pelo Instituto D´or e  com formação nas áreas de Ergometria e Reabilitação Cardíaca pelo Instituto Nacional de Cardiologia (Laranjeiras), Dr. Rafael, divide seu tempo entre os plantões da Unidade de Pacientes Graves (UPG) do Hospital Ferreira Machado, na coordenação médica do Espaço Viver Bem, da Unimed Campos e como professor na área de emergências práticas e ambulatórios de cardiologia da FMC. Recentemente na Fisioclinica Health vem atuando em seu consultório e junto a sua equipe orquestrada pelo Professor Anderson Morales atua no Estúdio de Performance da Reabilitação Cardíaca.

SP – O que levou o senhor a escolher a medicina?

RCL – A minha família por parte de mãe era quase toda cardiopata, presenciei vários momentos difíceis junto deles, mas ver meu avô – Alcemir Chácar, que pra mim era um segundo pai, sofrendo com essa patologia, foi quem me fez entender que eu precisava fazer alguma coisa para ajudar as pessoas, que passavam pela mesma situação. Eu tinha 12 anos, quando vi a camisa que meu avô adorava sendo rasgada ao meio, para que fosse feita uma reanimação cardíaca. Essa cena ficou muito marcada e hoje como médico busco ajudar não só meus pacientes, mas também a família deles. E hoje, exatamente onde ocorreu essa fatalidade com meu avô, é onde atuo no HFM.

SP – Em Campos o senhor é um dos poucos especialistas em reabilitação cardiovascular e em ergometria. Qual a importância dessa área para uma pessoa cardiopata?

RCL – Sou cardiologista e dentro dessa área, me especializei em reabilitação e ergometria, porque