HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA (HPB) – TRATAMENTO CIRÚRGICO

Dr. Roberto Miotto

Urologista
CRM 52 40832-8
Diplomado pela FMC

Dr. Roberto Miotto

Urologista
CRM 52 40832-8
Diplomado pela FMC

A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) representa uma das mais frequentes doenças dos homens, considerada como uma condição natural e inexorável do envelhecimento masculino.

O aumento da glândula prostática causa sintomas do trato urinária inferior e determina forte impacto negativo social, econômico e na qualidade de vida dos homens em até 50% na faixa dos 51-60 anos e até 80% acima dos 80 anos de idade.

Os sintomas da doença podem ser relacionados ao esvaziamento da urina (jato fraco, interrompido, esforço para urinar, gotejamento terminal, sensação de esvaziamento incompleto e demora para iniciar a micção) ou sintomas de armazenamento (urgência para urinar, incontinência urinária, urinar muito frequente e acordar várias vezes a noite para urinar).

Com a evolução da HPB não tratada, podemos ter complicações como: infecção urinária, retenção urinária, cálculos de bexiga, sangramento urinário, que podem evoluir para descompensação total da bexiga levando a dilatação dos rins e insuficiência renal.

O tratamento medicamentoso se reserva aos casos iniciais com sintomas leves a moderados, porém, os casos que não responderem ao tratamento conservador, evoluirão para tratamento cirúrgico.

O tratamento cirúrgico a ser escolhido depende de vários fatores como: tamanho da próstata (o mais importante), condição real dos pacientes com suas comorbidades, risco anestésico, equipamento disponível e experiência do cirurgião com a técnica.

Principais técnicas:

* Ressecção transuretral da próstata (RTU): utilizado para próstata menores de 80 gramas, necessita internação hospitalar, anestesia geral ou espinhal, pode ter sangramentos, ejaculação retrograda.

* Prostatectomia cirúrgica aberta para próstata acima de 80 gramas. Esta técnica cada vez menos

DISFUNÇÃO SEXUAL FEMININA

Janaina Lopes

Fisioterapeuta Pélvica
CREFITO 13 3607
Formada pelo ISECENSA
Pós-graduada em Fisioterapia Pélvica pela Faculdade Inspirar – Vitória/ES

Janaina Lopes

Fisioterapeuta Pélvica
CREFITO 13 3607
Formada pelo ISECENSA
Pós-graduada em Fisioterapia Pélvica pela Faculdade Inspirar – Vitória/ES

Seu corpo diz “não” para o sexo? É normal que a relação sexual seja dolorosa?

São perguntas como essas, que me fazem frequentemente nas minhas redes sociais ou em consultório. Nos atendimentos de mulheres mais maduras, elas sempre acham que é normal sentir dor no ato sexual e ficam extremamente chocadas quando explico que não, as mais jovens e ainda um pouco inseguras, acreditam que o momento de intimidade é realizado de forma perfeita e que todas não apresentam nenhuma dificuldade.

Sabemos que aproximadamente 40% das mulheres experimentam algum tipo de problema sexual durante a vida. Existem muitos fatores que podem contribuir como: primeira vez, fraqueza dos músculos do assoalho pélvico, lesões cutâneas, diminuição do fluxo sanguíneo, endometriose, problemas das articulações, medo da dor experimentada em relações anteriores, abuso e muitos outros fatores.

As disfunções sexuais mais comuns são: vaginismo, dispareunia, anorgasmia e vulvodínia.

Recebo várias mulheres com queixas de vaginismo e dispareunia, não conseguir ter relação ou ter com dor não é normal. 

As disfunções da penetração, ocorrem devido a uma hiperatividade severa dos músculos que chamamos de puboviscerais logo na entrada da vagina.

Em alguns casos específicos, essa contração incontrolável vem associada ao medo inconsciente, fazendo com que a mesma contraia fortemente a musculatura do assoalho pélvico.

Dificuldade ou impossibilidade de penetração são causadas pelo mesmo problema, contração incontrolável da musculatura.

Muitas chegam tristes, desacreditadas e por receio de julgamentos sofrem em silêncio. Algumas com casamentos de anos, vivem a insegurança de achar que só ela é diferente diante da sociedade. Mostro para cada uma delas que a dor é real e são muitos casos de disfunções sexuais. 

Quando essa paciente é encaminhada para uma avaliação, se dedicando ao tratamento proposto através do autoconhecimento, elas se descobrem mulheres de verdade. 

Ocorre uma virada de chave, elas começam a sentir mais segurança, sua feminilidade aumentada, redescoberta da

FEBRE MACULOSA

Dra. Alana Camargo

Médica Veterinária
CRMV 14 106/RJ
Especializada em anatomia patológica pela UFF
Mestre em ciências veterinárias pela UFES

Dra. Alana Camargo

Médica Veterinária
CRMV 14 106/RJ
Especializada em anatomia patológica pela UFF
Mestre em ciências veterinárias pela UFES

A febre maculosa é uma doença infecciosa, febril, aguda e de gravidade variável. É causada por bactérias do gênero rickettsia, e sua transmissão ocorre através da picada de carrapatos do gênero amblyomma cajennense, popularmente conhecido como carrapato-estrela, contaminados.

De caráter zoonótico, a febre maculosa tem grande importância no sudeste brasileiro, onde se concentra o maior número de casos, sendo considerada endêmica na região. No Brasil, a rickettsia é a responsável pela Febre Maculosa Brasileira (FMB), que apresenta sintomas mais graves e quadro clínico mais sensível, comum na região sudeste. Já a rickettsia parkeri possui um quadro clínico mais leve, e é comum em toda região de Mata Atlântica.

O carrapato – artrópode possui um ciclo de vida trioxêno, precisa de três hospedeiros para completá-lo, o que possibilita a maior chance de infecção dos hospedeiros e a disseminação da doença. O maior risco de infecção humana ocorre na fase larval do parasita, onde este é de difícil visualização e sua picada é pouco percebida, porém, a transmissão pode ocorrer durante outras fases desde que haja o repasto sanguíneo.

A doença apresenta sintomas inespecíficos, como: dor, febre, mal-estar, vômitos, e que podem evoluir para um quadro clínico mais grave, incluindo: hemorragias, necrose de extremidades, aparecimento de máculas pelo corpo, miocardite e insuficiência renal. Os sintomas, se não tratados com rapidez, evoluem e a taxa de letalidade cresce exponencialmente, chegando a 80%. Logo, o diagnóstico deve ser preciso, rápido e eficaz, utilizando de métodos adequados para diagnósticos diferenciais, como:

* Leptospirose;

* Febre amarela;

* E dengue.

Alguns animais realizam um papel importante no ciclo de transmissão da febre maculosa: cães, cavalos e, principalmente, a capivara. A capivara é um importante reservatório para a febre maculosa, e a urbanização cada vez mais presente nas cidades do sudeste aumenta o contato entre esses animais e a

ENTREVISTA

Fabrício Bastos

Professor de Educação Física
CREF/RJ 02 6331

Inaugurado em Campos dos Goytacazes, em 2018, o Studio Fabrício, vem ampliando suas unidades e atravessando divisas. Hoje, o espaço, que é referência em saúde, bem-estar e credibilidade, conta com seis unidades no estado do Rio de Janeiro e uma recém-inaugurada, na praia de Itaparica, em Vila Velha, no estado do Espírito Santo. Todas obedecendo o mesmo padrão de qualidade em atendimento, arquitetura e filosofia nos treinamentos.

O Studio nasceu do sonho do educador físico Fabrício Bastos, que não queria proporcionar apenas uma atividade física aos seus alunos, mas, mental e emocional também. Além de atender um público que vai desde a infância até a senioridade, o Studio Fabrício Bastos oferece atendimento personalizado, que vai desde a reabilitação a hipertrofia muscular.

SP – Fabrício, a primeira pergunta é com relação de onde surgiu a ideia de montar um Studio?

FB – Sou formado em Educação Física há 17 anos, e durante nove anos, tive academia, mas essa atividade não me realizava pessoalmente e nem profissionalmente. Eu queria oferecer o serviço mais personalizado e voltado para a saúde de forma mais integral aos meus clientes. Durante uma viagem a São Paulo, tive a oportunidade de conhecer em uma feira um Studio Boutique, e me encantei. Quando voltei para Campos, decidi fechar as academias e investir neste novo empreendimento.

SP – E qual é a diferença entre o Studio e a academia?

FB – No Studio, o atendimento é mais personalizado, são 12 pessoas por horário, cada professor atende no máximo três alunos por vez. Não temos músicas agitada, o som é ambiente com estilos musicais que passam pela MPB, pop rock…não temos espelhos no Studio, para que os egos não sejam inflados, os treinos são feitos descalços, e cada aluno tem seu treinamento realizado e acompanhado de forma individual obedecendo o desejo de cada um deles, que pode variar entre reabilitação, ganho de massa, hipertrofia muscular e outros. A nossa missão é oferecer qualidade de vida e saúde física, mental e emocional aos nossos alunos.

SP

Lab Pedra Verde

Lab Pedra Verde

Hanania Mantoanelli Mongin

OAB/RJ 115.772

 

A cirurgia plástica percorreu um longo caminho nas últimas décadas. Hoje é uma forma de tratamento médico amplamente aceita e utilizada tanto para melhorar a aparência física, quanto para tratar condições médicas. Contudo, com a crescente popularidade da cirurgia plástica, é necessário examinar os limites éticos deste procedimento. 

A cirurgia plástica é um procedimento médico que altera ou repara o corpo por razões médicas ou estéticas. Pode ser utilizado para melhorar a aparência física, corrigir os sinais de envelhecimento, ou para tratar circunstâncias na saúde do paciente. Os procedimentos mais comuns incluem: 

* O aumento dos seios;

* Abdominoplastia;

* Reconstrução facial;

* E rinoplastia. 

Juridicamente, há quem defenda que a cirurgia plástica estética, que visa apenas o embelezamento do paciente – é uma obrigação de resultado – isto é, o médico obriga-se a alcançar um resultado específico. 

Não obstante, o entendimento diverso não diferencia as cirurgias plásticas estéticas das demais categorias cirúrgicas, pois em ambos os casos há riscos e intercorrências, variáveis a cada paciente. Assim, o médico assumiria uma obrigação de meio, devendo apenas utilizar todos os meios ao seu alcance para atingir o resultado final. 

Por isso, é importante compreender os limites éticos da cirurgia plástica, a fim de garantir a “segurança do paciente” e “resguardar o médico” em eventual demanda judicial

O cirurgião plástico deve sempre discutir os potenciais riscos e benefícios com o seu paciente antes de realizar o procedimento. É fundamental que o paciente tenha consciência, por exemplo, do risco de infecções ou cicatrizes. 

Para tanto, o cirurgião plástico precisa obter o consentimento informado do seu paciente antes de realizar qualquer procedimento cirúrgico. Ou seja, o paciente deve ser informado de todos os riscos e benefícios, bem como de quaisquer alternativas possíveis. Além disso, o cirurgião plástico deve manter os registros detalhados do procedimento, incluindo o historial médico do paciente, o procedimento realizado e quaisquer medicações prescritas. 

Em conclusão, é de suma importância compreender as implicações éticas da cirurgia plástica, a fim de garantir não só segurança do paciente, como do próprio médico.

Novos Rumos

Novos Rumos

Hanania Mantoanelli Mongin

OAB/RJ 115.772

 

A cirurgia plástica percorreu um longo caminho nas últimas décadas. Hoje é uma forma de tratamento médico amplamente aceita e utilizada tanto para melhorar a aparência física, quanto para tratar condições médicas. Contudo, com a crescente popularidade da cirurgia plástica, é necessário examinar os limites éticos deste procedimento. 

A cirurgia plástica é um procedimento médico que altera ou repara o corpo por razões médicas ou estéticas. Pode ser utilizado para melhorar a aparência física, corrigir os sinais de envelhecimento, ou para tratar circunstâncias na saúde do paciente. Os procedimentos mais comuns incluem: 

* O aumento dos seios;

* Abdominoplastia;

* Reconstrução facial;

* E rinoplastia. 

Juridicamente, há quem defenda que a cirurgia plástica estética, que visa apenas o embelezamento do paciente – é uma obrigação de resultado – isto é, o médico obriga-se a alcançar um resultado específico. 

Não obstante, o entendimento diverso não diferencia as cirurgias plásticas estéticas das demais categorias cirúrgicas, pois em ambos os casos há riscos e intercorrências, variáveis a cada paciente. Assim, o médico assumiria uma obrigação de meio, devendo apenas utilizar todos os meios ao seu alcance para atingir o resultado final. 

Por isso, é importante compreender os limites éticos da cirurgia plástica, a fim de garantir a “segurança do paciente” e “resguardar o médico” em eventual demanda judicial

O cirurgião plástico deve sempre discutir os potenciais riscos e benefícios com o seu paciente antes de realizar o procedimento. É fundamental que o paciente tenha consciência, por exemplo, do risco de infecções ou cicatrizes. 

Para tanto, o cirurgião plástico precisa obter o consentimento informado do seu paciente antes de realizar qualquer procedimento cirúrgico. Ou seja, o paciente deve ser informado de todos os riscos e benefícios, bem como de quaisquer alternativas possíveis. Além disso, o cirurgião plástico deve manter os registros detalhados do procedimento, incluindo o historial médico do paciente, o procedimento realizado e quaisquer medicações prescritas. 

Em conclusão, é de suma importância compreender as implicações éticas da cirurgia plástica, a fim de garantir não só segurança do paciente, como do próprio médico. O

Vila Verde Saúde Mental

Vila Verde Saúde Mental

Hanania Mantoanelli Mongin

OAB/RJ 115.772

 

A cirurgia plástica percorreu um longo caminho nas últimas décadas. Hoje é uma forma de tratamento médico amplamente aceita e utilizada tanto para melhorar a aparência física, quanto para tratar condições médicas. Contudo, com a crescente popularidade da cirurgia plástica, é necessário examinar os limites éticos deste procedimento. 

A cirurgia plástica é um procedimento médico que altera ou repara o corpo por razões médicas ou estéticas. Pode ser utilizado para melhorar a aparência física, corrigir os sinais de envelhecimento, ou para tratar circunstâncias na saúde do paciente. Os procedimentos mais comuns incluem: 

* O aumento dos seios;

* Abdominoplastia;

* Reconstrução facial;

* E rinoplastia. 

Juridicamente, há quem defenda que a cirurgia plástica estética, que visa apenas o embelezamento do paciente – é uma obrigação de resultado – isto é, o médico obriga-se a alcançar um resultado específico. 

Não obstante, o entendimento diverso não diferencia as cirurgias plásticas estéticas das demais categorias cirúrgicas, pois em ambos os casos há riscos e intercorrências, variáveis a cada paciente. Assim, o médico assumiria uma obrigação de meio, devendo apenas utilizar todos os meios ao seu alcance para atingir o resultado final. 

Por isso, é importante compreender os limites éticos da cirurgia plástica, a fim de garantir a “segurança do paciente” e “resguardar o médico” em eventual demanda judicial

O cirurgião plástico deve sempre discutir os potenciais riscos e benefícios com o seu paciente antes de realizar o procedimento. É fundamental que o paciente tenha consciência, por exemplo, do risco de infecções ou cicatrizes. 

Para tanto, o cirurgião plástico precisa obter o consentimento informado do seu paciente antes de realizar qualquer procedimento cirúrgico. Ou seja, o paciente deve ser informado de todos os riscos e benefícios, bem como de quaisquer alternativas possíveis. Além disso, o cirurgião plástico deve manter os registros detalhados do procedimento, incluindo o historial médico do paciente, o procedimento realizado e quaisquer medicações prescritas. 

Em conclusão, é de suma importância compreender as implicações éticas da cirurgia plástica, a fim de garantir não só segurança do paciente, como do próprio

Depressão – o mal do século 21

Evaldo Rodrigues A. Jr

Psicanalista Clínico
Hiponoterapeuta
Brasileira de Psicanálise

Evaldo Rodrigues A. Jr

Psicanalista Clínico
Hiponoterapeuta
Brasileira de Psicanálise

Uma das cenas mais tristes de se presenciar no ambiente terapêutico é ver e ouvir alguém sentado diante de você, dizer que não deseja mais viver…que existe um buraco dentro dele e que ninguém é capaz de imaginar o tamanho…que já não suporta mais sofrer e que por mais que ele diga isso, ninguém acredita nele. Finalmente, de frente com aquele ser que sofre (olhar vazio) ouvir dele: quero acabar com tudo isso e pôr fim a minha vida!

É bom que se esclareça que quando estes pacientes chegam para as terapias já chegam diagnosticados, medicados por excelentes profissionais da psiquiatria, e com uso dos antidepressivos dos mais eficazes do mercado. 
É que a luta para vencer a depressão envolve mais do que medicação.  Envolve equipe multidisciplinar preparada, apoio familiar, e muitas vezes, internação. Na verdade é muito trabalho mesmo…
 Por mais que nós, profissionais da saúde mental, estejamos preparados para lidar com este quadro triste, é sempre muito desafiador. 

A depressão não é frescura, nem invenção, nem é de pessoas desocupadas e nem de pessoas com o corpo mole…ela é cruel e uma realidade triste. Por este motivo, a OMS considera o mal do século 21.

No mundo somam-se mais de 300 milhões de depressivos (pelo menos catalogados) e estima-se que este número atinja números muito maiores, e que cresce de forma absurda a cada ano. É também a causa principal dos suicídios no mundo. Mas os números não ficam somente por aí. De acordo com essa mesma Organização, é possível que a depressão seja, até 2030, a condição mais comum do mundo, mais ainda do que problemas cardíacos ou câncer.
O assunto é tão vasto, sério e profundo que existe uma gama enorme de livros, estudos, documentários, e até filmes…que abordam o tema e que podem ser vistos por todos. O objetivo de trazer o assunto aqui para este artigo é para chamar a atenção de todos para ele, é para entender

câncerde próstata: Por que vigilância ativa é cada vez mais comum ?

Dr. Francis Roque A. Khouri

Urologia
CRM 52 49354-1
Formado pela UFJF – Juiz de Fora-MG

Dr. Francis Roque A. Khouri

Urologia CRM 52 49354-1 Formado pela UFJF – Juiz de Fora-MG

A cada dia, aumenta o número de homens diagnosticados com câncer de próstata de baixo risco que optam pela vigilância ativa do tumor, em vez de serem submetidos imediatamente aos tratamentos convencionais, que incluem a retirada total da próstata (prostatectomia) e a radioterapia.
A vigilância ativa é uma opção de seguimento para pacientes com tumores de próstata de baixo risco. Durante o monitoramento, há a necessidade de acompanhar periodicamente os níveis de PSA (Antígeno Prostático Específico), o toque retal, além de realizar ressonância magnética da próstata e biópsias seriadas para avaliar possíveis sinais de que o câncer esteja progredindo.

A vigilância ativa permite o acompanhamento desses pacientes e possibilita a identificação dos casos em que a doença progride e o paciente deve ser encaminhado para o tratamento curativo, ainda em tempo hábil, sem prejuízo pela espera.

 “Estes exames e o seguimento contínuo são essenciais para definir quais pacientes podem continuar em vigilância e quais devem ser encaminhados para o tratamento curativo, cirurgia ou radioterapia”. A vigilância não é um abandono de acompanhamento e os demais pacientes, em que a doença não progride, devem manter o seguimento ativo. “A vigilância ativa evita o tratamento imediato naqueles casos em que o tumor demora a evoluir ou até mesmo, não vá progredir ao longo do tempo”.

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (ficando atrás apenas do de pele não melanoma). É considerado um câncer da terceira idade, pois cerca de 75% dos casos acontecem em homens com mais de 65 anos. O aumento na incidência da doença ocorre justamente pela melhora e evolução dos métodos diagnósticos e também, pelo aumento da expectativa de vida.

Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos, mas a maioria cresce de forma tão lenta que não chega a dar sinais durante a vida e

A obesidade não é uma questão de escolha

Dra. Francini Mayerhofer

Endocrinologista e Metabologista CRM 52 886289 Residência em Endocrinologia e Metabologia no IEDE-RJ Membro da SBEM

Dra. Francini Mayerhofer

Endocrinologista e Metabologista CRM 52 886289 Residência em Endocrinologia e Metabologia no IEDE-RJ Membro da SBEM

É sabido e notável que a obesidade se tornou uma epidemia no Brasil e no mundo. De acordo com dados epidemiológicos, a prevalência de indivíduos obesos no país cresceu 60% nos últimos 10 anos e hoje cerca de 54% dos brasileiros estão acima do peso e 19% estão obesos. O recente relatório assustador publicado pela Federação Mundial de Obesidade mostra que no ritmo que estamos, em 2035 mais da metade da população mundial terá sobrepeso ou obesidade.

A obesidade deve ser entendida como uma doença crônica e recidivante (embora ainda seja encarada como uma “escolha baseada em hábitos ruins de vida”); com bases fisiológicas complexas e multifatoriais, sendo a genética um fator extremamente importante para o seu desenvolvimento. E quanto mais precoce o inicio da obesidade, maior a probabilidade de existirem causas genéticas predominantes. Recentes estudos apontam que até 70% do risco de obesidade é genético, e 80% desses genes estão no cérebro, fazendo o indivíduo ter mais fome, mais impulso para comer ou trazendo dificuldade de resistir às tentações, por exemplo.

Porém, como comentado anteriormente, a dificuldade de se encarar a obesidade como uma doença, faz com que os próprios pacientes acreditem terem a total responsabilidade sobre estarem acima do peso ou são sempre estigmatizados nesse sentido: “está gordo porque não faz dieta”, “está gordo porque é preguiçoso”, “não tem forca de vontade” e por aí vai… Acontece que essa visão errônea e preconceituosa da doença faz com que haja um atraso importante na busca por tratamentos médicos confiáveis e aumenta, a busca por informações em fontes não confiáveis, como redes sociais.
Em contrapartida, se você que sofre de sobrepeso ou obesidade é atendido por um profissional de saúde por qualquer queixa (para tratar sua pressão, seu colesterol, diabetes…) e no final da consulta ouviu um simples “você precisa emagrecer”, você também não está sendo tratado. Conselhos