O QUE É SINUSITE?

Dr. Frederico Cesário

Otorrinolaringologista
CRM 52 67317-0
Especialização em
otorrinolaringologia na UNIRIO.

Dr. Frederico Cesário

Otorrinolaringologista
CRM 52 67317-0
Especialização em
otorrinolaringologia na UNIRIO.

A sinusite é uma infecção do revestimento dos seios da face próximo ao nariz. Essas infecções ocorrem com mais frequência após um resfriado ou após um surto de alergia. Existem 4 tipos:

* Agudo: os sintomas duram menos de 4 semanas e melhoram com os cuidados adequados.

* Subagudo: este tipo de infecção não melhora inicialmente com tratamento. Os sintomas duram de 4 a 8 semanas.

* Crônica: a infecção crônica ocorre com infecções agudas repetidas ou mal tratadas. Esses sintomas duram 8 semanas ou mais.

* Recorrente: se você tiver 3 ou mais episódios de sinusite aguda em um ano, isso é chamado de recorrente.

Os seios da face são cavidades, próximas à passagem nasal. Os seios da face produzem muco. Este fluido limpa as bactérias e outras partículas do ar que você respira.

O que causa sinusite? Uma infecção sinusal pode ocorrer após um resfriado. O frio inflama as passagens nasais. Isso pode bloquear a abertura dos seios da face e causar infecção. As alergias também podem fazer com que o tecido nasal inche e produza mais muco e cause sinusite.

Outras condições que podem levar à sinusite incluem: anormalidades na estrutura do nariz, adenóides aumentadas, mergulho e natação, infecções dentárias, lesão no nariz, objetos estranhos presos no nariz, fumo.

Se a drenagem do muco for bloqueada, as bactérias podem começar a crescer. Isso leva a uma sinusite. Os vírus e bactérias mais comuns que causam sinusite também causam gripe ou certos tipos de pneumonia.

Quais

A MEDICINA NO MUNDO ATUAL

Arthur Soffiati

Professor de história e eco-historiador
Mestrado e doutorado na UFRJ

Arthur Soffiati

Professor de história e eco-historiador
Mestrado e doutorado na UFRJ

Vivemos num mundo mergulhado em crise. Há quem diga que a humanidade vive em crise desde seus primórdios. Se é assim, o conceito de crise perde o sentido. Se existe uma crise permanente em todos os campos, a crise passa a ser a normalidade, não a exceção. Economistas, sociólogos, historiadores etc reconhecem momentos de “crise” e de “estabilidade”.

Nos últimos 500 anos, o sucesso da economia (também com suas crises) corresponde a uma crescente crise ambiental. O marco inicial da crise ambiental não foi a Revolução Industrial, na Inglaterra do século XVIII. Ela se situa no século XV, com a expansão marítima da Europa ocidental. Movidos por uma economia que considerava a natureza ilimitada na sua capacidade de fornecer recursos e de absorver resíduos, os países europeus garimparam, desmataram, caçaram, poluíram excessivamente a natureza.

Espécies foram extintas e populações inteiras foram escravizadas. Outras foram dizimadas e obrigadas a se converter aos valores ocidentais. Atualmente, toma-se consciência de todo esse processo pelo mundo. Movimentos sociais em defesa do ambiente, das mulheres, dos diversos gêneros, dos valores culturais oprimidos adquirem vulto crescente.

Num meio de crise mundial, o ser humano está sujeito a doenças físicas e mentais, que não devem mais ser separadas. O paradigma médico ocidental, baseado nos laboratórios, nos exames, nos medicamentos alopáticos, não consegue cumprir suas promessas de cura, até porque, não há consenso quanto ao conceito de cura.

Além do mais, a medicina ocidental não dá conta de tratar a humanidade, pois as desigualdades sociais são profundas. A tecnologia médica não conseguiu escapar do sistema econômico de mercado. Há muitos médicos com valores éticos a denunciar o caráter elitista da medicina. Mas a maioria desses críticos não ultrapassa as fronteiras do social. Uma medicina que atendesse a toda humanidade pressupõe justiça social. Mesmo que ela seja alcançada algum dia, os impactos ambientais continuariam. Teríamos justiça social com aprofundamento do caos ambiental.

Existem ardorosos defensores do paradigma médico ocidental que hostilizam

MELHORAMENTO GENÉTICO E A RUSTICIDADE DA VIDA

Guilherme de Sá Santos

Engenheiro Agrônomo
CREA 2003103285
Graduação na UFES
GR Argrária – Unidade de Tratamento de Residuos Orgânicos

Guilherme de Sá Santos

Engenheiro Agrônomo CREA 2003103285 Graduação na UFES GR Argrária – Unidade de Tratamento de Residuos Orgânicos

Para iniciarmos nosso raciocínio, vamos recorrer a um conceito simples e muito útil para entendermos como os recursos empregados para melhorar os cultivos e criações de rebanhos, vão de encontro às características primitivas da natureza ancestral desses seres vivos.

É certo que estratégias engenhosas devem ser empregadas visando o aumento numérico dos alimentos produzidos, para conseguirmos satisfazer a necessidade da demanda de alimentação da crescente população.

Esse conceito é a seleção natural, que é a capacidade de adaptação de cada ser vivo em condições naturais não controladas pelo efeito do homem.

De forma geral, na natureza, os seres vivos precisam ser resistentes a diversos fatores desfavoráveis, provocando essa pressão de seleção, onde os mais adaptáveis as condições adversas têm uma tendência de resistir, se reproduzir e transmitir genes com resistência para seus descendentes, sucumbindo aqueles que não compartilharam essa genética rústica.

O contrário acontece com o avanço da medicina, por exemplo, que trata indivíduos como nós com recursos medicinais, dando a oportunidade de indivíduos com genética vulnerável estarem reproduzindo e transmitindo problemas genéticos como várias doenças conhecidas.

Na natureza, esses indivíduos seriam naturalmente eliminados por essa seleção espontânea e dificilmente dariam origem a outros indivíduos com a mesma deficiência.

Não estamos de forma alguma culpando ou criticando a evolução da medicina que salva vidas de pessoas das quais estimamos e as nossas próprias vidas também, nos dando a oportunidade de vivermos apesar de algumas fraquezas.

O que não podemos negar é quanto maior o avanço dos recursos medicinais, mais vamos perdendo resistência aos fatores desfavoráveis, ao mesmo tempo que transmitindo cada vez mais, genes indesejáveis do ponto de vista da imunidade contra problemas de saúde como: alergias, diabetes, câncer, hipertensão e tantas outras desvantagens repassadas geneticamente. Do ponto de vista da “rusticidade”, estamos sofrendo uma erosão da nossa resistência a cada geração, o que vai

REALIDADE DO MUNDO VIRTUAL

Vívian Cordeiro

Psicóloga
CRP 05/42054
Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental ISECENSA Neuropsicologia pela UNIG

Vívian Cordeiro

Psicóloga
CRP 05/42054
Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental ISECENSA Neuropsicologia pela UNIG

Na prática clínica, temos visto de forma cada vez mais frequente e significativa o impacto do uso excessivo de eletrônicos em crianças e adolescentes, apresentando prejuízos relacionados aos aspectos cognitivo, social e emocional.

Passar muito tempo em frente às telas pode ser associado a um modo de vida sedentário, o que aumenta a probabilidade de problemas de saúde. Quando trocamos atividades essenciais para o desenvolvimento físico e cognitivo, como a leitura de livros, práticas de esportes e brincadeiras que incentivam a imaginação e a criatividade, acabamos limitando as chances de interação verbal e social, dificultando o desenvolvimento da linguagem e da comunicação.

O excesso de tecnologia pode interferir na capacidade de foco e concentração, principalmente, quando se trata de conteúdos muito estimulantes e de rápida absorção, como jogos eletrônicos e redes sociais. Além disso, pode estar relacionado a um aumento do risco de desenvolver problemas comportamentais e emocionais, tais como: agressividade, impulsividade, dificuldades em controlar as emoções, depressão, ansiedade e falta de confiança em si mesmo, principalmente, se os conteúdos consumidos não forem apropriados para a idade.

A presença da luz azul proveniente de dispositivos eletrônicos, principalmente durante a noite, pode atrapalhar a liberação de melatonina, hormônio fundamental para o sono, podendo resultar em dificuldades para pegar no sono, noites mal dormidas, e até mesmo, distúrbios do sono.

A restrição de encontros presenciais pode causar sensações de solidão e impedir a conexão com as pessoas, afetando o desenvolvimento de competências sociais essenciais. A comunicação on-line, muitas vezes, dispensa as habilidades necessárias para interagir pessoalmente, prejudicando o desenvolvimento das competências de comunicação não-verbal, como gestos e expressões faciais, que são fundamentais para o sucesso das relações sociais.

A prevalência e valorização das comunicações em um meio virtual pode restringir a experiência com as intricadas nuances dos sinais sociais e das interações interpessoais do mundo físico, resultando em desafios para compreender

SOS CORAÇÃO: NOSSA MISSÃO É CUIDAR DAS PESSOAS

Dr. Paulo Hirano

Gastroenterologista
CRM 52 24247-4
Formado pela FMC
Secretário da Saúde  de Campos

Dr. Paulo Hirano

Gastroenterologista
CRM 52 24247-4
Formado pela FMC
Secretário da Saúde  de Campos

O projeto veio com o desafio do atendimento ao paciente com Infarto Agudo do MiocárdioIAM nas duas primeiras horas. Nessa abordagem de imediato, o diagnóstico rápido na nossa rede de urgência e emergência, associado ao transporte célere para as unidades de hemodinâmica com as equipes de prontidão, permite o procedimento nesse tempo reduzido, para que possa realizar cateterismo da coronariana para a implantação do stent com a recanalização da artéria obstruída e, consequentemente, salvar a vida desses pacientes.

O objetivo é tornar o tratamento disponível para a população como um todo, além de promover a redução da morbidade e mortalidade em nosso meio, pois o atendimento imediato reduz em 50% o índice de óbitos por infarto.

Sabemos que as doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo. Estima-se que 20 milhões de pessoas morrem anualmente vítimas de Acidentes Vasculares, segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS. Ter esse tratamento disponível para toda a nossa população é um grande avanço para o município.

Em fevereiro último, comemorou-se o primeiro ano de implantação do projeto, que é pioneiro e inovador na região e já contabiliza 260 vidas salvas em decorrência do Infarto Agudo do MiocárdioIAM. Os pacientes são atendidos na nossa rede de Urgência e Emergência e submetidos aos procedimentos na primeira hora do infarto, conseguindo, assim, recanalizar as artérias e, consequentemente, salvar a vida dessas pessoas. Um grande avanço na assistência à nossa população é um privilégio que poucas cidades no país oferecem aos seus munícipes.

O projeto é muito mais do que assistência à saúde. Vemos na prática, caso a caso, a mudança que o SOS consegue impactar na vida do paciente, e todo esse sucesso fez com que Campos conquistasse o terceiro lugar na 4ª Mostra Estadual de Práticas de Saúde Cosems-RJ e IdeiaSUS Fiocruz, que aconteceu em 25 de abril na sede da Fundação

TOSSE: QUANDO DEVO ME PREOCUPAR?

Dra. Flávia de Freitas Ribeiro

Médica Pediatra
CTM 52 92522-5
Formada pela FMC
Residência em pediatria no HMSA/RJ
Pós-graduanda em psiquiatria da infância e adolescente

Dra. Flávia de Freitas Ribeiro

Médica Pediatra
CTM 52 92522-5
Formada pela FMC
Residência em pediatria no HMSA/RJ
Pós-graduanda em psiquiatria da infância e adolescente

A tosse é um mecanismo de defesa, reflexo natural do nosso aparelho respiratório que ajuda a impedir a entrada de substâncias nocivas, de corpos estranhos e de alimentos e auxilia a expelir e remover as secreções e os detritos nela acumulados. 

A criança saudável normalmente tosse 11 vezes em 24 horas, sendo infrequente durante o sono. É normal quando iniciam a vida escolar/creche nos 3 primeiros anos a ocorrência 8-12 episódios de infecções respiratórias por ano. 

A tosse aguda é a que tem duração de 10 dias até 25 dias (3-4 semanas). A causa mais comum são as infecções agudas das vias aéreas superiores, com frequência de etiologia viral. Muitas crianças mantêm a tosse por longo período por hiperssensibilidade dos receptores da tosse após IVAS (Infecção Vias Aéreas Superiores) viral. 

Outras causas  incluem:

* Asma;

* Bronquiolite;

* Gripe;

* Resfriado comum;

* Pneumonia;

* Rinite;

* Laringite;

* Coqueluche;

* Doença do refluxo gastroesofágico;

* COVID;

* Aspiração de corpo estranho;

* Tuberculose;

* Problemas congênitos. 

Acredito que cerca de 10% dos casos, a tosse aguda pode estar relacionada a doenças mais graves e que necessitam de terapêutica específica ou imediata.  .

Quando devo me preocupar, e quais são os sinais que devo observar na presença da tosse aguda?

* Coloração azulada dos lábios e/ou na pele; 

* Esforço para respirar/cansaço; 

* Perda de peso; 

* Recém nascido e lactentes menores de 6 meses; 

* Tosse superior a 4 semanas; 

* Febre em um período maior que 72h, ou febre na presença de comorbidades (câncer, anemia falciforme…);

* Dor abdominal.

O tratamento da tosse, direcionado ao controle da doença de base, desencadeante da tosse e não visa o simples controle do sintoma.

As medidas incluem:

* Afastar agentes irritantes e ou alérgenos;

*

ENTREVISTA

Dra. Tatiane Pires Vianna

Médica Geriatra
CRM 52 0105336-1

Garantir um envelhecimento saudável, devolvendo independência e autonomia aos idosos, é a missão diária da renomada médica geriatra, Dra. Tatiane Pires Vianna. Com uma formação sólida em medicina pela Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, e especialização em geriatria pela Faculdade Unimed, a Dra. Tatiane é um pilar de suporte para seus pacientes, dividindo seu tempo entre o consultório, o atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), cuidados domiciliares e momentos preciosos com sua família.

A paixão da Dra. Tatiane pela geriatria nasceu de sua experiência inicial em fisioterapia, também obtida no IseCensa, onde ela viu de perto a transformação que cuidados adequados podem proporcionar aos idosos. Inspirada pelo ex-sogro, o geriatra Pedro Otávio, que deixou um legado duradouro em Campos dos Goytacazes e região, a Dra. Tatiane se dedica a proporcionar um envelhecimento digno e cheio de vitalidade aos seus pacientes. Ela se destaca não apenas pelo seu conhecimento técnico, mas pelo seu cuidado humanizado e sua empatia, transformando vidas e trazendo esperança a muitas famílias.

SP – Por que escolheu fazer medicina?

TPV – Antes de cursar medicina, me formei em fisioterapia, uma área que me revelou a profunda necessidade de atendimento especializado na saúde. Durante um ano de trabalho na reabilitação de idosos, testemunhei como cada pequeno avanço e conquista traziam uma nova esperança e alegria aos pacientes e às suas famílias. Isso me encheu de realização, mas também de uma vontade crescente de fazer mais por essas pessoas. Minha convivência com Dr. Pedro Otávio, um renomado geriatra de Campos, também teve um papel fundamental na minha decisão. Vi de perto seu carinho, dedicação e o amor genuíno pela profissão e pelos pacientes. Ele era admirado não apenas por sua competência técnica, mas pela maneira humana e atenciosa. Essa combinação de habilidades e empatia me inspirou a seguir a carreira médica, com uma especialização em geriatria.

SP – A geriatria é uma especialidade voltada para a saúde dos idosos, mas a partir de que idade as pessoas devem procurar um especialista nesta área?