SOBRE A FELICIDADE

Dr. Joguimar Moreira dos Santos

Ginecologista, obstetra, lato sensu em sexualidade humana e mestrado em sexologia clínica CRM 52 23623-2 Formado pela FMC

Dr. Joguimar Moreira dos Santos

Ginecologista, obstetra, lato sensu em sexualidade humana e mestrado em sexologia clínica CRM 52 23623-2 Formado pela FMC

Ser feliz é fazer da vida uma grande aventura. Li e não me lembro de onde. Todo mundo quer ser feliz, logo, esta frase soa como um achado interessante, uma espécie de código decifrado extremamente auspicioso; mas o que é fazer da vida uma grande aventura?

Segundo o Aurélio, aventura é “um empreendimento ou experiência arriscada, perigosa, incomum, cujo fim ou decorrências são incertas. Acontecimento imprevisto, surpreendente; peripécia. Ligação amorosa, em geral, passageira e inconsequente. Acaso, sorte, fortuna”.

Sabemos que em toda sua trajetória evolucionista, o homem sempre procurou a felicidade. Viveu em sociedades promíscuas, criou a união de pares, formou famílias, sociedades ricas e miseráveis, liberais e tiranas, mas sempre buscando a melhor maneira de viver em grupos sociais. A lógica da vida é ser feliz, ninguém quer ser um sofredor. Mesmo que esta afirmativa seja verdadeira, não quer dizer que todos procuram a felicidade normalmente, cada um tem a sua maneira de buscar, de achá-la ou não.

A verdade é que ninguém consegue ser feliz sendo absolutamente lógico, e um certo grau de idiotice é necessário, no mundo atual. Recebemos diariamente uma carga extremamente negativa dos meios de comunicação. Todos os miseráveis acontecimentos do país e do mundo são concentrados nos jornais da TV. Há uma preferência nítida da mídia pelas tragédias, e isto nos entristece. A pessoa antenada, se humana e solidária, torna-se um

APARÊNCIA X SAÚDE

Guilherme de Sá Santos

Engenheiro Agrônomo
CREA 2003103285
Graduação na UFES
GR Argrária – Unidade de Tratamento de Residuos Orgânicos

Guilherme de Sá Santos

Engenheiro Agrônomo CREA 2003103285 Graduação na UFES GR Argrária – Unidade de Tratamento de Residuos Orgânicos

A beleza é um objetivo humano de longa data; uma espécie de ordem mundial. Necessária como passaporte para várias relações sociais, facilitando a aceitação de um indivíduo dentro de determinados grupos.

Milenarmente, a feiura persegue o belo numa corrida implacável. Assim, cada vez mais, a procura pela prorrogação da beleza ao longo da vida, tem sido o foco de uma boa parte da sociedade.

Não obstante a isso, a exigência com os padrões de beleza dos alimentos também passam por essa espécie de vaidade, onde se diz que “consumimos com os olhos”. Esse pensamento que vem ganhando cada vez mais espaço nos hábitos de consumo, colabora diretamente com o aumento dos custos dos alimentos, exigindo embalagens cada vez mais sofisticadas e chamativas, sobrepondo por vezes o valor do próprio conteúdo.

Assim também ocorre com o setor da agricultura, onde as frutas, verduras, legumes e cereais precisam cada vez mais, apresentar uma aparência impecável. As cascas das frutas devem ser perfeitas e brilhantes, sem defeitos ou manchas. O tamanho precisa ser aumentado para chamar atenção dos consumidores exigentes.

Sendo assim, a beleza deve preponderar como fator decisivo para a escolha dos alimentos nas prateleiras dos mercados. Se analisarmos do ponto de vista humano, o primeiro fator que se destaca, é o desperdício, onde o alimento fora do padrão comercial (feio), é descartado, menosprezado ou direcionado para usos “menos nobres”.

Em segunda análise, para que o produtor rural consiga alcançar este padrão de exigência do mercado, sua lavoura ou criação, precisam de muito mais insumos sintéticos como: fertilizantes, agrotóxicos, hormônios, antibióticos, e outras fontes contaminantes dos tão belo alimentos.

Em outras palavras, nós mesmos, de forma inconsciente, encarecemos nosso alimento, ao mesmo tempo que se tornam cada vez mais contaminados por substâncias indesejáveis, muitas vezes causadoras de problemas de saúde dos mais variados possíveis.

É importante

Entrevista Dr. Arthur Borges Martins de Souza

Entrevista Dr. Arthur Borges Martins de Souza

Dr. Arthur Borges Martins de Souza

Médico Neurocirurgião
CRM 52 737984
Graduado em Gestão Pública pelo Albert Einstein

Formado há mais de 20 anos pela Faculdade de Medicina de Campos, especialista em neurocirurgia há mais de 15 anos e graduado em Gestão Pública em Saúde pelo Albert Einstein, o médico campista Arthur Borges Martins de Souza, de 44 anos, tem hoje um dos grandes desafios de sua carreira. Ele é o presidente da Fundação Municipal de Saúde do município de Campos (FMS), que gera além das Unidades Pré-Hospitalares, os dois maiores hospitais da região, o Hospital Ferreira Machado (HFM), referência em atendimentos de urgência e emergência vermelha, onde também atua como superintendente, e o Hospital Geral de Guarus (HGG), que é referência em atendimento ambulatorial e emergência branca.

Arthur, tem no seu currículo a atuações no Hospital dos Servidores do Estado e Hospital do Andaraí, no Rio de Janeiro e no Hospital Público de Macaé (HPM). Casado com a Cirurgiã Pediátrica Alexandra Pinheiro, os médicos são pais de Gabriel de 7 anos.

SP – Além de ser Presidente da FMS e Superintendente do Hospital Ferreira Machado, você também é neurocirurgião. Como equilibrar essas funções?

ABMA – A Neurocirurgia é uma grande paixão, tanto que grande parte de minha vida e de minha formação foi diretamente relacionada ao aprendizado e a prática dessa especialidade, e atuando nessa área construí minha carreira e conquistei mais que pacientes, mas amigos para toda uma vida. Embora esse caminho já fosse suficiente como mecanismo de ajudar ao próximo, a Gestão Pública mostrou um caminho muito mais amplo, onde as medidas e decisões têm um impacto muito maior e onde é possível atuar com uma visão macro, coletiva e com base principal na Saúde Pública onde a maioria da população, principalmente, os mais carentes, têm sua assistência.


SP – Quais foram os principais avanços em sua administração a frente do HFM?

ABMA – Durante esse período na Gestão, não a direção, mas sim, todo o corpo de funcionários foi responsável por uma mudança na cultura organizacional do