Dr. Carlos Mário Mello de Souza

Radiologista
CRM 52 32139-2
Diplomado pela FMC

Dr. Carlos Mário Mello de Souza

Radiologista
CRM 52 32139-2
Diplomado pela FMC

O câncer de mama é uma das patologias mais temidas pelas mulheres, já que além dos danos físicos, causam também efeitos psicológicos que afetam a percepção da sexualidade e a autoestima. É relativamente raro antes dos 35 anos, mas acima dessa idade, cresce de forma rápida e progressiva. “O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento e cura”. Em relação à prevenção, deve-se evitar: obesidade, sedentarismo, alimentos gordurosos e ingestão alcoólica em excesso. O exame físico das mamas realizado por médicos ou enfermeiros é também eficiente. Toda mulher deve fazer o exame das mamas por profissional habilitado, anualmente, após os 30 anos. O autoexame das mamas, realizado pela própria paciente, mensalmente, após a menstruação, pode identificar nódulos a partir de dois e/ou três centímetros de diâmetro, e deve ser estimulado desde a adolescência. Este procedimento rotineiro não substitui a realização de mamografia que deve ser feita de acordo com o Protocolo do INCA:

* Mulheres com menos de 40 anos: os pedidos deverão ser feitos por mastologistas e ginecologistas. Pacientes com histórico familiar deve sempre procurar o mastologista

* Entre 40 e 50 anos: é recomendado exame físico anual que deve ser realizado em todas as consultas clínicas, independente da “faixa etária” Na presença de alterações ao exame físico, solicitar mamografia.

* Mulheres entre 50 e 69 anos de idade: solicitar mamografia anualmente, como rotina.

* Mulheres usuárias de terapia hormonal a mamografia deverá ser anual.

* Ultrassonografia de mamas é exame solicitado na vigência de indicação médica. As ações de controle e prevenção do câncer de mama são desenvolvidas na rede assistencial do SUS nos níveis; primário, secundário e terciário.

* Ações a serem desenvolvidas nas Unidades Básicas: estímulo ao autoexame mensal; exame clínico das mamas; tratamento clínico de mastalgias; tratamento clínico de mastites puerperais não complicadas.

* Médico de Saúde da Família: realizar o exame clínico das mamas de todas as mulheres (seguindo a orientação de que toda mulher acima de 30 anos deve ser submetida a pelo menos um exame clínico das mamas anualmente); estimular os profissionais da ESF a realizar busca ativa das mulheres com indicação de rastreamento do câncer de mama; solicitar a mamografia de acordo com os critérios do INCA (Instituto Nacional do Câncer) e as orientações deste protocolo; avaliar e monitorar os resultados dos exames; garantir o encaminhamento das mulheres com exames alterados; encaminhar ao ginecologista da Unidade os casos em que seja necessário tratamento clínico; discutir com o ginecologista da Unidade os casos em que existam dúvidas nos exames.

* Enfermeiro de Saúde da Família: realizar atenção integral às mulheres; realizar consulta de enfermagem e exame clínico das mamas, realizar atenção domiciliar; manter a disponibilidade de suprimentos dos insumos e materiais necessários para as ações propostas neste protocolo; realizar atividades de educação permanente junto aos demais profissionais da equipe.

* Agente Comunitário de Saúde: conhecer as recomendações para detecção precoce do câncer de mama; manter a equipe informada, principalmente, a respeito de mulheres em situação de risco; estar em contato permanente com as famílias.

O Outubro Rosa de 2014 valeu a pena como lembrança ao desencadear um movimento universal de atenção em relação ao crescimento dos casos do câncer de mama e da necessidade da prevenção, em especial nas adolescentes, em relação aos fatores de risco e aos métodos de diagnóstico precoce e tratamento e reabilitação estética que, no Brasil, é competência do Sistema Único de Saúde.

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