Dr. Roberto Miotto

Urologista
CRM 52 40832-8
Diplomado pela FMC

Dr. Roberto Miotto

Urologista
CRM 52 40832-8
Diplomado pela FMC

A incontinência urinária é definida como qualquer perda involuntária de urina e que pode afetar negativamente a autoestima e qualidade de vida dos homens, limitando as atividades sexuais, de trabalho e sociais.

A estimativa é que até 14,7% dos homens acima de 60 anos são portadores desta afecção causando também altas taxas de depressão.

As causas da incontinência são multifatoriais, dentre as mais frequentes

* Agudas e potencialmente reversíveis: delirium, distúrbios da marcha, doenças osteomusculares, infecção ou inflamação urinária, fecaloma (impactação de fezes no reto), poliúria do diabetes, uso de cafeína, sobrecarga de volume e efeitos colaterais secundários ao uso de medicações ou drogas.

* Urge-incontinência: perda associada a contrações involuntárias da bexiga podendo ser sem causa aparente, como também secundárias a lesões ou doenças do sistema nervoso central ou associadas a processo irritativo vesical como infecções urinárias, tumores e cálculos vesicais.

* Incontinência urinária de esforço: perda urinária involuntária durante tosse, espirro ou outro tipo de esforço devido aumento da pressão abdominal associado à insuficiência esfincteriana. 

* Incontinência urinária por transbordamento: ocorre em casos de contrações da musculatura da bexiga insuficientes ou obstrução uretral, onde ocorre escape de urina, porém sem esvaziar totalmente a bexiga. As causas principais são hiperplasia benigna da próstata, câncer, estreitamento uretral e doenças neurológicas.

* Incontinência urinária mista: urgência miccional + perda aos esforços. 

A deficiência esfincteriana é o principal fator da incontinência urinária que ocorre após cirurgias, principalmente, após cirurgia radical para câncer de próstata, reto, tumores pélvicos ou trauma pélvico como fraturas de bacia, causada por lesão direta do esfíncter ou de sua inervação. Muitos homens apresentam incontinência no pós-operatório, mas a maioria recupera a continência em até 1 ano, porém após este período é incomum.  O risco de ocorrer incontinência pós-prostatectomias radicais para câncer é inferior a 20%, geralmente decorrentes de fatores ligados ao paciente como: obesidade, próstata muito volumosa, doenças neurológicas associadas e também pela experiência do cirurgião e necessidade de cirurgias mais extensas por comprometimento oncológico. Cirurgias para casos de hiperplasia prostática benigna podem causar incontinência em menos de 2% dos pacientes.

O diagnóstico se baseia na história clínica e exame físico do paciente associado a exames complementares laboratoriais, de imagem, endoscópico e estudo urodinâmico (avaliação da fisiologia da bexiga e esfíncter) para melhor conduzir o tratamento. O tratamento vai depender da patologia de base podendo ser conservador com medicamentos, fisioterapia urológica e assoalho pélvico + correção de hábitos e estilo de vida ou até mesmo tratamento cirúrgico com implante de slings (dispositivos de compressão uretral) para incontinências mais leves ou implante de esfíncter artificial para as mais graves

A terapia seguiu então seu curso onde o analisando agora estava diante e somente diante de si mesmo, e das causas internas que lhe entravavam a vida.

Dr. Sigmund Freud dizia “quando Pedro me fala de Paulo, sei mais de Pedro do que de Paulo”, naturalmente, Jeniffer estava falando mais dela do que outro e quando estimulada a refletir sobre isso tentava fugir dela mesma.

A teoria dos espelhos, de Jacques Lacan, médico, psiquiatra e psicanalista francês, esclarece que “só conseguimos enxergar características em outras pessoas que também existam, ou já existiram algum dia, dentro de nós”.

Quando a fala, gesto, conduta do outro nos irrita e nos altera tanto é porque mexeu com sombras que o nosso ego deseja manter escondida, porque o comprometeriam publicamente se reveladas.

Se submeter ao processo de análise é fascinante, é como se a pessoa recebesse um bilhete de uma viagem incrível, maravilhosa, cheia de descobertas, mas também cheia de percalços…a viagem para dentro de SI.

Fazer análise é aprender a se escutar e por que não dizer, se auscultar psicologicamente falando. Rever crenças limitadoras que você sempre tomou como verdade e que te impede de caminhar, rever experiências vividas que sempre acreditou serem verdadeiras, mas que o ego havia fantasiado para esconder algo.

Deixo para vocês refletirem um trecho da canção: Minha alma (A paz que eu não quero) da banda Rapa que gosto muito

As vezes eu falo com a vida

As vezes é ela quem diz

Qual a paz que eu não quero

Conservar para tentar ser feliz.

Fugir de si mesmo nos dá uma falsa sensação de paz interior que nunca nos fará feliz. Abandone esta paz de bolha de sabão, porque quando ela arrebentar, você vai cair de muito alto. 

Fica aqui meu convite: Procure um psicanalista e faça a viagem mais maravilhosa que você nunca fez, faça uma sessão de análise.

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