Depois de oito anos de brilhante atuação na cidade de Campos, sob o antigo nome de CLÍNICA VILA VERDE, a renovada CLÍNICA NOVOS RUMOS, além de estar de cara nova, também está de casa nova, resultado da expansão e crescimento do projeto inicial dos médicos psiquiatras Dr. Cláudio Rodrigues Teixeira, Dra. Lana Maria Pereira da Silva, Dr. Maurício Lobo Escocard, Dra. Gabriela Ferreira Dal Molin e o Dr. Gabriel Pessanha Gimenes Escocard, que hoje ostentam o Hospital Dia do Brasil, entregando um atendimento de excelência e compromisso real com seus pacientes.
Para falar sobre as mudanças e novidades do atendimento já há tempos diferenciado, a revista Saúde Press recebeu a Dra. Lana Maria Pereira da Silva, médica psiquiatra e uma das sócias da CLÍNICA NOVOS RUMOS, que abordou os motivos que explicam o reposicionamento da marca e a mudança de endereço, na entrevista que acompanharemos a partir de então.
SP – Por que a mudança do nome VILA VERDE para NOVOS RUMOS?
LMPS – A mudança se deu pela necessidade observada por todos nós que compomos a clínica, no intuito de fazermos um reposicionamento da nossa marca e do nosso trabalho. Na linguagem do marketing, fizemos um rebranding, ou seja, uma estratégia para redefinir e atualizar a identidade da empresa. Como nossa razão social já tinha o nome NOVOS RUMOS e entendemos que o nosso maior propósito é fazer com que as pessoas que por nós passam reencontrem novos sentidos para suas vidas, entendemos que a oportunidade de usarmos esse nome, faz todo sentido. A ideia é transformar a vida das pessoas que por muito tempo conviveram com algum tipo de condição que, eventualmente, atrapalharam seus desenvolvimentos e agora buscam um Novo Rumo na vida.
SP – E a mudança de endereço, tem relação com a mudança do nome?
LMPS – Não, nenhuma relação, foi apenas uma coincidência as mudanças acontecerem praticamente juntas. O principal motivo para nossa mudança de endereço foi a necessidade de atuarmos em um espaço maior, oferecendo maior comodidade e conforto não só aos nossos pacientes, mas também à nossa equipe. Há algum tempo passamos a fazer atendimento ao público infanto-juvenil, porém, esse atendimento era realizado a partir dos 12 anos de idade. Hoje esse atendimento parte dos 6 anos e requer um espaço diferenciado, uma vez que, dividir com o público adulto não é adequado, quando almeja-se o sucesso do tratamento. Além disso, como os nossos tratamentos são integrações entre diversas multidisciplinaridades, os espaços precisam estar em conformidade com cada atividade e proporcionar a extração do melhor de cada etapa dos tratamentos.
SP – A CLÍNICA NOVOS RUMOS tem o maior Hospital Dia do Brasil, o atendimento, tanto para adultos, como para o público infanto-juvenil é o mesmo?
LMPS – De forma alguma, cada paciente tem seu tratamento específico e com cuidados e atenção voltadas para as singularidades de cada um. Na psiquiatria não pode haver o mesmo tratamento para pacientes diferentes, cada caso é um caso. Quando olhamos para a questão da diferença de idades, entramos em uma outra questão ainda mais complexa, pois as crianças e adolescentes têm uma outra rotina que não é recomendada que sejam interrompida como, por exemplo, as atividades escolares regulares e as extracurriculares. Elas são fundamentais para o desenvolvimento psicossocial desses jovens e precisam ser complementares ao tratamento realizado por nós, na NOVOS RUMOS.
SP – E como vocês adaptam essa rotina ao tratamento no Hospital Dia, já que a proposta é que o paciente passe o dia dentro da clínica?
LMPS – No caso dos adultos, realmente o tratamento requer uma carga horária mínima de 8 horas para que alcancemos os resultados esperados, o que pode variar é a duração do tratamento, dependendo dos casos e da evolução de cada um, dentro daquilo que é proposto. Já para as crianças e adolescentes, nós preparamos algumas rotinas que se enquadrem em turnos diferentes, de forma que não conflitam com os outros compromissos já existentes na vida do paciente. Dessa forma, ampliamos ainda mais nosso quadro de profissionais e fizemos um significativo investimento em infraestrutura para acolhê-los e oferecer o que há de mais eficiente nos mais diversos tratamentos.
SP – Quais são essas atividades multidisciplinares oferecidas pela clínica?
LMPS – Nosso trabalho sempre contou com inúmeros profissionais multidisciplinares. Atualmente, oferecemos, além do atendimento psiquiátrico, o acompanhamento co
m outras áreas da medicina, enfermeiros, farmacêuticos, técnicos
de enfermagem e farmácia, assistente social, psicólogos, psicopedagogos e todo nosso corpo administrativo, para cuidar também de questões burocráticas do relacionamento do paciente com
a clínica. Estamos em fase de contratação de um profissional neuropsicológico e o grande diferencial são as oficinas terapêuticas, com arteterapia, musicoterapia, educação física, psicomotricidade e até mesmo, aulas de artes marciais com viés terapêutico.
SP – Hoje houve também
uma ampliação do ambulatório psiquiátrico. Quais são as doenças que vocês tratam hoje na clínica?
LMPS – Sim, fizemos um
a ampliação bastante significativa no nosso ambulatório e continu
amos realizando o tratamento de todas as doenças psiquiátricas n
este formato ambulatorial. Já na internação, ou no Hospital Dia, temos alguns tratamentos específicos como, por exemplo: a esquizofrenia, o autismo, a bipolaridade e os transtornos mentais e de compo
rtamento, devido ao uso de substâncias psicoativas. Este último
é voltado sobretudo para pessoas que possuem dependência química de álcool e drogas, liderado pelo psicólogo Lucas Velasco. A diferença dos tratamentos ambulatoriais para os de internação se deve à complexidade de cada uma dessas doenças, assim como sua abordagem e acompanhamento.
SP – Vocês fazem atendimentos particulares ou aceitam também convênios?
LMPS – Sim, nosso atendimento pode ser particular, mas aceitamos os principais convênios que atuam aqui na cidade: Unimed, Amil, Assim Saúde, Golden Cross, Bradesco, Petrobras, Real Grandeza, Care Plus, entre outros. Vale ressaltar que as patologias tratadas no Hospital Dia, por meio dos convênios, são previstas e regulamentadas pelo Ministério da Saúde, sendo consideradas as que causam transtornos mentais graves e pacientes que usam e abusam de substâncias psicoativas, como já ditas, álcool e drogas.
SP – Qual é o novo endereço e contato da CLÍNICA NOVOS RUMOS?
LMPS – Hoje estamos funcionando na Rua Voluntários da Pátria, 194, no Centro da cidade, próximo à Secretaria Municipal de Saúde, das 8h às 17h e as consultas podem ser agendadas pelo número: (22) 99888-1071,