Dr. Rodrigo Amaral Rios

Cirurgião do Aparelho Digestivo
CRM 52 74881-1
Formado pela FMC

Dr. Rodrigo Amaral Rios

Cirurgião do Aparelho Digestivo
CRM 52 74881-1
Formado pela FMC

A transformação tecnológica vem impactando continuamente a Medicina e a cirurgia robótica é um bom exemplo disso. Menos invasiva e com potencial para uma recuperação mais rápida, essa modalidade está em crescimento no Brasil. Atualmente, existem 102 plataformas em funcionamento no Brasil.
O procedimento já é realizado no país há quase 15 anos. Desde então, foram feitas cirurgias nas áreas de: urologia, ginecologia, cirurgia geral e do aparelho digestivo, coloproctologia, cirurgia torácica, cirurgia de cabeça e pescoço, cirurgia cardíaca, cirurgia pediátrica e cirurgia oncológica, que beneficiaram milhares de pacientes.
A cirurgia robótica é uma operação assistida por robôs. É uma técnica minimamente invasiva, em que todas as manobras são conduzidas pelo cirurgião e executadas  por meio do robô, com controle de movimentos feito por joysticks.
Mesmo entre as plataformas de diversos fabricantes, o ponto em comum é o carro que vai junto ao paciente onde se acoplam a câmera e os braços robóticos, que permitem operar através de incisões cada vez menores. O console do cirurgião onde o profissional controla os braços, câmera e todos os instrumentos com uma visão HD 3D, e todos os seus movimentos, são filtrados para evitar tremores. Atualmente, é a técnica mais moderna no que se refere a procedimentos minimamente invasivos.

A cirurgia assistida por robôs não foi o primeiro procedimento minimamente invasivo que surgiu na Medicina. Tudo começou com as operações laparoscópicas, que exigem apenas pequenas incisões na barriga do paciente. Tanto é que a palavra vem do grego laparos, que significa abdômen. Nesta técnica, o cirurgião utiliza instrumentos com uma haste reta e uma câmera para fazer o procedimento. Assim, é possível mexer para cima ou para baixo, fazendo essa manipulação à beira do leito.

Na cirurgia robótica, é parecido. Tudo começa com as pequenas incisões. A diferença está na plataforma robótica, que mantém os instrumentos ao lado do leito, não o cirurgião. O profissional está sentado em um console, de onde comanda o robô que, por sua vez, transmite os movimentos às pinças.

Além disso, os instrumentos podem se mexer em todas as direções. Com isso, há mais liberdade para operar e uma precisão maior nos procedimentos mais complexos. Outra característica é a visualização tridimensional (3D) da câmera, que oferece uma visão e percepção de espaço melhores ao médico.

Ainda é importante observar que o cirurgião controla todos os movimentos do console. Portanto, o robô nunca age sozinho, independentemente da inteligência artificial. A plataforma robótica é semelhante a um assistente estacionário. O cirurgião segura os instrumentos e a comunicação dos movimentos é feita por meio da tecnologia.

Entre os benefícios da robótica para o paciente está à possibilidade de realizar cirurgias complexas de forma minimamente invasiva, proporcionando ao paciente menor dor pós-operatória, redução no risco deinfecção e outras complicações e retorno precoce às atividades cotidianas.  Representantes da indústria apontam que 8,5 milhões de pacientes já foram operados com o auxílio do robô, sendo 100 mil no Brasil.

Nossa equipe realiza cirurgia robótica no Hospital Dr. Beda em Campos dos Goytacazes, RJ.

Copyright © 2023 Todos os Direitos Reservados. | Desenvolvido por Agência Destake – Criação de Sites