Dr. Marcelo Maeda Bernardo

Médico Veterinário
CRMV-RJ 7097
Formado pela UENF
Atuação em clínica, anestesia, cirugia e saúde pública.

Dr. Marcelo Maeda Bernardo

Médico Veterinário
CRMV-RJ 7097
Formado pela UENF
Atuação em clínica, anestesia, cirugia e saúde pública.

A cinomose é uma doença altamente contagiosa entre os cães, sendo a forma de contaminação mais comum, por fômites aéreos.  Ela pode se manifestar também em animais selvagens como: guaxinins e raposas.

Esta doença é causada por um Morbivírus da família Paramyxoviridae. Tem distribuição mundial e com alta taxa de mortalidade entre os cães, sendo os animais jovens mais suscetíveis que os adultos. Este vírus pode sobreviver por muito tempo no ambiente em condições favoráveis.

É considerada multissistêmica, pois acomete diversos tecidos, entre eles: tecido linfático, epitélio superficial dos tratos respiratório, digestório e urogenital; glândulas endócrinas e exócrinas, tanto quanto o sistema nervoso.

Tem sido classificada popularmente como “doença dos quartos”, pois, gera paresia ou até mesmo paralisia dos membros pélvicos, provocando, portanto, a impossibilidade do cão de se locomover com estes membros, muitas vezes, até mesmo após recuperação da doença, esta pode resultar em sequela permanente.

Sinais clínicos
Febre – Se inicia em média entre 3 a 6 dias após infecção.
Podemos observar gastroenterite na sua evolução, mas não é um sinal clínico clássico.
Os sinais respiratórios são alterações mais comuns no diagnóstico, sendo observado secreção nasal e ocular. Comum observar alterações neurológicas, como: mioclonias (contrações involuntárias da musculatura esquelética), crises epiléticas, paresia, paralisia, hiperestesia e rigidez cervical.
Hiperceratose de focinho e coxins (endurecimento da superfície do tecido).

Prevenção
De forma ideal, recomendamos que se evite o trânsito em ambientes coletivos, aonde outros animais que possivelmente infectados possam ter transitado, até a conclusão do protocolo vacinal.
A forma mais efetiva de prevenção se faz através da vacinação. Utiliza-se vacinas múltiplas que imunizam os pacientes por até 1 ano, dependendo da fase a qual este paciente se encontra.
O modelo de vacinação, deve ser orientado por um médico veterinário de sua confiança, pois somente este, terá a competência técnica para avaliar cada caso clínico, para reconhecer o modelo de vacinação que se adequa a cada paciente.

Em exemplo comum, evita-se que pacientes sem vacinas, passeiem na rua, frequentem canis, hotéis para cães, banho e tosa entre outros, pois sabidamente, há possibilidade de haver contaminação nos mesmos.
Quando ocorre a contaminação de um ambiente o qual um paciente habitou, é fundamental a desinfecção deste.

Considerações finais
Reconhecendo o fato do potencial risco de contaminação, e ao mesmo tempo da alta taxa de mortalidade, é crucial a preocupação em prevenir a doença como citado acima.

A época o ano aonde ocorre a redução da temperatura ambiente, temos um aumento da casuística dos casos, sendo assim, reforçamos a lembrança de procurar orientação medido veterinária para reconhecer a necessidade de atualização dos protocolos de medicina preventiva de seu pet.
Ainda hoje, o prognóstico da doença é de reservada a desfavorável, de acordo com a fase em que se inicia o tratamento.

Reconhecemos para as sequelas daqueles cães que sobreviveram à infecção, que a medicina integrativa, atua de forma muito positiva na atenuação e promoção de conforto para nossos pacientes.

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