FEBRE MACULOSA

FEBRE MACULOSA

Dr. Marcelo Maeda Bernardo

Médico Veterinário
CRMV-RJ 7097
Formado pela UENF
Atuação em clínica, anestesia, cirugia e saúde pública.

Lembrar da relevância da relação dos animais em nosso convívio, nos traz a importância de reconhecer as zoonoses, que são as doenças que derivam deles para casuística clínica em humanos, retratando o significado da saúde única, que prevê a integração do esforço colaborativo multidisciplinar, para garantir a saúde do homem, animais e meio ambiente, pois somente através dessa preocupação integrativa, podemos otimizar os resultados para o propósito da saúde de uma forma global.
Nossa região sudeste é uma das regiões de maior casuística do registro da febre maculosa.

Acomete em sua maioria, a população economicamente ativa (20-49 anos), principalmente homens, que relataram a exposição a carrapatos, animais domésticos e/ou silvestres ou que frequentaram ambientes de mata, rio ou cachoeira.
Agente etiológico: esta enfermidade, tem como agente etiológico a bactéria pertencente à ordem Rickettsiales, da família Rickettsiaceae e do gênero Rickettsia. No Brasil está associada a duas espécies de riquétsia: Rickettsia Rickettsii e Rickettsia Parkeri.

Vetores e transmissão: os carrapatos do gênero amblyomma (carrapato estrela) são os principais vetores da R. Rickettsii causadora da febre maculosa brasileira.
A sua transmissão ocorre quando o vetor permanece aderido por pelo menos 4 horas no seu hospedeiro.
Estar em contato com: capivaras, cavalos, vacas e cachorros com carrapatos também aumenta o risco de contrair a doença, mas não são os carrapatos mais comuns em animais domésticos, como cães e gatos. A doença não é transmitida pelo contato de um ser humano para outro, dependendo, portanto, da participação no ciclo de transmissão do vetor.
Sintomas: a doença se manifesta de forma repentina com sintomas que são comuns a

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