Dra. Giselly Hentzy

Endocrinologista
CRM 52 85912-5
Formada pela FMC
Residência médica no Hospital Federal da Lagoa/RJ

Dra. Giselly Hentzy

Endocrinologista
CRM 52 85912-5
Formada pela FMC
Residência médica no Hospital Federal da Lagoa/RJ

A menopausa é o nome dado a última menstruação. Ela faz parte de uma fase complexa denominada climatério, que é o período que os ovários perdem, progressivamente, sua capacidade de produção hormonal e ovulação. O climatério ocorre entre, aproximadamente, 40 e 65 anos de idade. a menopausa ocorre, em média, aos 50 anos.

O primeiro período do climatério é denominado transição menopáusica e já pode se iniciar a partir dos 40 anos. Por isso, a importância da mulher já iniciar um acompanhamento nesta fase. Este acompanhamento pode ser feito por ginecologista ou endocrinologista. A transição menopáusica é marcada por ciclos menstruais mais longos ainda com ovulação, ou seja, a mulher ainda pode engravidar.

Alterações hormonais já são detectadas nesta fase e, neste momento, a mulher pode se beneficiar da reposição com progestógeno. Alguns sintomas já iniciam nesta fase.

O primeiro hormônio que reduz no climatério é a progesterona, por isso é importante identificarmos em qual fase a mulher se encontra. Nesta fase pode ser suficiente a reposição de progestógeno, que pode ser através de anticoncepcionais que contém apenas progestógeno ou também pelo Diu de progestógeno.posteriormente, ocorre a redução dos níveis de estradiol.

A menopausa, geralmente, é acompanhada de muitos sintomas, como:

* Fogachos;

* Insônia;

* Depressão;

* Falta de memória;

* Ressecamento vaginal;

* Diminuição da libido;

* Redução da densidade óssea;

* Sintomas urinários;

* Entre outros…

A maioria diagnóstica menopausa quando uma mulher em cerca dos 50 anos fica um ano sem menstruar, porém, é importante afastarmos alguns diagnósticos diferenciais.

Somente no século XX, com o aumento da expectativa de vida da mulher, a terapia de reposição hormonal tornou-se justificável e possível.

Além dos benefícios nos sintomas de fogachos, urogenitais e na densidade mineral óssea, nos anos 90, muitos estudos começaram a demonstrar risco cardiovascular mais baixo em usuárias da terapia hormonal da menopausa.

Os esquemas e tipos de associação hormonal devem ser individualizados e a duração dependerá dos objetivos devendo ser avaliada periodicamente.

Uma avaliação criteriosa dos riscos e benefícios da terapia hormonal é indispensável, também devemos levar em conta a chamada “janela de oportunidade”, que significa mulher mais jovem, saudável e logo após a menopausa.

Essas mulheres também devem ser orientadas a terem um estilo de vida mais saudável, sem tabagismo, com alimentação saudável e atividade física regular.

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