Janaina Lopes

Fisioterapeuta Pélvica
CREFITO 13 3607
Formada pelo ISECENSA
Pós-graduada em Fisioterapia Pélvica pela Faculdade Inspirar – Vitória/ES

Janaina Lopes

Fisioterapeuta Pélvica
CREFITO 13 3607
Formada pelo ISECENSA
Pós-graduada em Fisioterapia Pélvica pela Faculdade Inspirar – Vitória/ES

Seu corpo diz “não” para o sexo? É normal que a relação sexual seja dolorosa?

São perguntas como essas, que me fazem frequentemente nas minhas redes sociais ou em consultório. Nos atendimentos de mulheres mais maduras, elas sempre acham que é normal sentir dor no ato sexual e ficam extremamente chocadas quando explico que não, as mais jovens e ainda um pouco inseguras, acreditam que o momento de intimidade é realizado de forma perfeita e que todas não apresentam nenhuma dificuldade.

Sabemos que aproximadamente 40% das mulheres experimentam algum tipo de problema sexual durante a vida. Existem muitos fatores que podem contribuir como: primeira vez, fraqueza dos músculos do assoalho pélvico, lesões cutâneas, diminuição do fluxo sanguíneo, endometriose, problemas das articulações, medo da dor experimentada em relações anteriores, abuso e muitos outros fatores.

As disfunções sexuais mais comuns são: vaginismo, dispareunia, anorgasmia e vulvodínia.

Recebo várias mulheres com queixas de vaginismo e dispareunia, não conseguir ter relação ou ter com dor não é normal. 

As disfunções da penetração, ocorrem devido a uma hiperatividade severa dos músculos que chamamos de puboviscerais logo na entrada da vagina.

Em alguns casos específicos, essa contração incontrolável vem associada ao medo inconsciente, fazendo com que a mesma contraia fortemente a musculatura do assoalho pélvico.

Dificuldade ou impossibilidade de penetração são causadas pelo mesmo problema, contração incontrolável da musculatura.

Muitas chegam tristes, desacreditadas e por receio de julgamentos sofrem em silêncio. Algumas com casamentos de anos, vivem a insegurança de achar que só ela é diferente diante da sociedade. Mostro para cada uma delas que a dor é real e são muitos casos de disfunções sexuais. 

Quando essa paciente é encaminhada para uma avaliação, se dedicando ao tratamento proposto através do autoconhecimento, elas se descobrem mulheres de verdade. 

Ocorre uma virada de chave, elas começam a sentir mais segurança, sua feminilidade aumentada, redescoberta da sexualidade e a alegria de ter um relacionamento sendo vivido por completo. Muitas que já passaram por mim, hoje estão realizadas, outras grávidas ou já são mães e continuam com a vida sexual ativa, sem dor e com muito prazer. 

Acho que tenho uma disfunção. O que devo fazer?

Você não precisa passar por isso, continuar nesse ciclo vicioso que cada vez mais causam comprometimentos emocionais, traumatizando e fragilizando ou tendo a sua dor negligenciada, por não ter conhecimento que ela é tratável.

A fisioterapia pélvica é considerada uma alternativa eficiente para reduzir os sintomas da dor durante a relação. Isso porque ela trata, previne, orienta e proporciona conhecimento não somente sobre a região pélvica, mas, consciência corporal como um todo.

Nos atendimentos são utilizados vários recursos como:

* Eletroterapia; 

* Biofeedback; 

* Terapia manual; 

* Exercícios perineais; 

* Mobilidade pélvica;

* Avaliação postural. 

Tudo que envolva dor, não deve ser considerado normal. Porém, suas causas podem ser físicas e psicológicas e é necessário realizar um acompanhamento com uma equipe multidisciplinar composta por: ginecologista, sexólogo e psicólogo. 

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